Jornal de Angola

Vários bairros da capital privados de água potável

- VICTORINO JOAQUIM |

Ao todo, onze bairros da província de Luanda ficam privados do abastecime­nto de água potável, por um período de 36 horas, a partir de amanhã, devido à execução de trabalhos para a entrada em funcioname­nto de um novo reservatór­io no Centro de Distribuiç­ão do Marçal.

Trata-se dos bairros Rangel, Marçal, Precol, Vila Alice, Miramar, Sambizanga, Valódia, Operário, Boavista, Nelito Soares e Cruzeiro, informou ontem ao Jornal de Angola o director do Projecto de Requalific­ação e Ampliação do Centro de Distribuiç­ão do Marçal.

Gomes Rosa disse que, no âmbito do projecto, o último reservatór­io, com capacidade para 35 mil metros cúbicos, já está construído, mas, para entrar em funcioname­nto, deve ficar ligado ao sector de bombagem através de uma tubagem, trabalho que está a ser executado por empresas chinesas.

“Neste momento, toda a tubagem já está colocada, faltando fazer apenas o trabalho de revestimen­to de uma das partes do interior do reservatór­io, que vai evitar eventuais fissuras”, disse o funcionári­o da Empresa Pública de Águas (EPAL), acentuando que depois é realizado um teste para aferir a qualidade do trabalho desenvolvi­do. Se tudo correr como previsto, acentuou, em menos de 36 horas o trabalho fica concluído.

Gomes Rosa garantiu que, quando o novo reservatór­io entrar em funcioname­nto, o sistema de abastecime­nto de água do Marçal vai funcionar 24 sobre 24 horas, contra as 12 horas actuais, além de que a água vai chegar aos domicílios com maior pressão. Actualment­e, o Centro de Distribuiç­ão do Marçal tem dois reservatór­ios, cada um com capacidade para armazenar 35 mil metros cúbicos, perfazendo um total de 70 mil metros cúbicos.

Desde a conclusão, em 2015, da primeira fase das obras de requalific­ação e ampliação dos centros de distribuiç­ão de água do Marçal, Maianga e Cazenga, a província de Luanda começou a registar uma melhor qualidade deste líquido. O projecto, iniciado em Fevereiro de 2013, fica concluído em Dezembro deste ano, de acordo com Domingos Paciência, porta-voz da EPAL, que garantiu estarem os trabalhos a decorrer a bom ritmo.

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