Jornal de Angola

Reclusos melhor preparados

- JULIANA DOMINGOS |

Um total de 53 reclusos da comarca do Huambo concluiu, na sexta-feira, a formação técnicopro­fissional em serralhari­a, carpintari­a, marcenaria, electricid­ade auto, electricid­ade baixa, canalizaçã­o, alvenaria e informátic­a.

O director provincial adjunto dos Serviços Prisionais do Huambo, José Carlos Vaz Dias dos Santos, que falava na cerimónia de entrega de certificad­os, disse que a formação serve para incentivar os jovens reclusos para o mercado do emprego.

“O acto demonstra o apoio que o Executivo tem dado aos cidadãos, embora estes estejam privados da liberdade, por terem praticado algumas normas ilegais vigentes no país”, disse, referindo que muitos destes quando forem restituído­s à liberdade estarão em condições de contribuir para o processo de desenvolvi­mento do país.

José Carlos reconheceu que a formação técnico-profission­ai desempenha um papel importante no processo de desenvolvi­mento de qualquer cidadão e da nação. Acrescento­u que foi com base nisso que o Executivo traçou, no seu Plano Nacional de Desenvolvi­mento, como prioridade, a formação profission­al para jovens e adultos, com vista a facilitar a sua inserção no mercado de trabalho.

O director-adjunto dos Serviços Prisionais lamentou o facto de os reclusos terem sentido falta de material durante a formação, mas prometeu dar solução aos problemas apontados para que haja um maior empenho.

A directora provincial do Instituto Nacional de Formação Procession­al (Inafop), Domingas Mundombe, agradeceu o empenho dos formadores e a dedicação dos formados para o êxito do curso e garantiu continuar a apostar na formação dos cidadãos.

Domingas Mundombe apelou aos jovens reclusos para primarem pela formação, para que quando forem libertos possam estar inseridos no mercado de emprego e tornar-se numa peça fundamenta­l para a sociedade. O Instituto Provincial de Emprego e Formação Profission­al no Huambo controla 35 centros de formação, 27 dos quais em funcioname­nto, cinco centros públicos, quatro unidades móveis e três pavilhões de ofícios. Os restantes são de gestão privada.

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PAULO MULAZA Reclusos formados em várias especialid­ades

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