Jornal de Angola

Carteiras de escolas fabricadas no Huambo

- VICTÓRIA QUINTAS | Huambo

As escolas da província do Huambo vão contar agora com carteiras produzidas localmente, com a inauguraçã­o, pelo governador João Baptista Kussumua, de uma fábrica instalada no Pólo de Desenvolvi­mento Industrial da Caála. Com capacidade para produzir 24 mil carteiras por ano, a infra-estrutura vai produzir igualmente mobiliário hospitalar, mosaico, portas de madeira, blocos, louça sanitária e varões de ferro. A unidade fabril resulta de um investimen­to privado no valor de 630 milhões de kwanzas.

A partir de agora, as escolas da província do Huambo vão contar com carteiras produzidas localmente, com a inauguraçã­o, pelo governador João Baptista Kussumua, de uma fábrica, instalada no Pólo de Desenvolvi­mento Industrial da Caála.

Com capacidade para produzir 24 mil carteiras por ano, a infra-estrutura, designada LSGC Construçõe­s, vai produzir igualmente mobiliário hospitalar, mosaico, portas de madeira, blocos, louça sanitária, varões e ferro.

A unidade fabril resulta de um investimen­to privado, com participaç­ão de angolanos e chineses, no valor de 630 milhões de kwanzas, tendo criado 41 postos de trabalho directos para jovens nacionais e daquele país asiático.

O pólo, localizado no município da Caála, a cerca de 23 quilómetro­s da cidade do Huambo, possui uma extensão de mil hectares, onde funcionam actualment­e sete fábricas, designadam­ente de carteiras, perfis de estruturas metálicas, artefacto de cimento e moldura, caixilhari­a e alumínio, material de construção civil, mobiliário escolar, colchões, bem como reservatór­io de água e de combustíve­l.

O governador Baptista Kussumua disse que, com a instalação da fábrica, se reduz as importaçõe­s e ficam ultrapassa­das as grandes necessidad­es de carteiras nas escolas do Huambo e de outras províncias.

“Vamos dar maior segurança possível, para que essas indústrias que estão a nascer no Pólo Industrial da Caála tenham maior expansão e desenvolvi­mento, pois, criam maior interferên­cia nas famílias, por causa dos postos de trabalho”, disse.

Qunto às dificuldad­es de energia e dos acessos, que preocupam os utentes das fábricas instaladas no Pólo Industrial, Baptista Kussumua referiu que serão avaliadas tais preocupaçõ­es. O governador salientou que existe, no pólo, um posto de transforma­ção, assegurand­o que os técnicos vão trabalhar para que a fábrica possa ser alimentada pela rede de electricid­ade geral. Relativame­nte ao problema da via, o governante referiu que vai ser necessário dialogar com os promotores, de modo que estes possam partilhar juntamente com o Governo os gastos, para se poder asfaltar os acessos.

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