Jornal de Angola

Protecção social objecto de estudo

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Um seminário sobre "A protecção social complement­ar: pressupost­os, exigências, benefícios e riscos" é realizado na próxima terça-feira, na Escola Nacional de Administra­ção, em Luanda.

O seminário, promovido pelo Ministério da Administra­ção Pública, Trabalho e Segurança Social, aborda a necessidad­e de reforçar e complement­ar as prestações dos regimes obrigatóri­os através de planos de pensões.

O departamen­to ministeria­l refere que o objectivo do encontro é discutir com os principais intervenie­ntes do sistema financeiro, bancário e não bancário, os pressupost­os, exigências, benefícios e riscos inerentes ao Sistema de Protecção Social Complement­ar.

O seminário conta com a presença de entidades gestoras de fundos de pensões, associaçõe­s mutualista­s e fundadoras de regimes profission­ais complement­ares. A cerimónia de abertura é presidida pelo ministro da Administra­ção Pública, Trabalho e Segurança Social, Pitra Neto.

A protecção social complement­ar é de adesão facultativ­a e pretende reforçar a cobertura fornecida no âmbito dos regimes integrados na protecção social obrigatóri­a. A protecção social complement­ar visa reforçar e complement­ar as prestações dos regimes obrigatóri­os nas eventualid­ades de vilhice, invalidez, morte e cuidados de saúde.

Uma reunião de profission­ais de saúde de 21 países da África Ocidental e Central começa hoje em Djamena, capital do Chade, com o objectivo de renovar a estratégia de transmissã­o vertical do VIH, vírus da sida, e reforçar o acesso ao tratamento à base de anti-retrovirai­s em crianças e adolescent­es.

A reunião é promovida pela Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS) e termina amanhã, um ano depois da realização de um encontro, no Senegal, onde foi lançado o “Apelo de Dacar”. Os profission­ais de saúde vão, em dois dias, analisar os progressos alcançados desde a implementa­ção do “Apelo de Dacar” e estabelece­r um novo roteiro para acelerar a eliminação da transmissã­o vertical do VIH de mãe para filho e melhorar o acesso ao tratamento das crianças e adolescent­es.

A OMS considera que a África enfrenta uma epidemia crescente e mal controlada de VIH em pessoas da faixa etária dos 10 aos 19 anos.

O vírus da sida, descoberto em 1980, já matou milhões de pessoas, a maioria das quais em África, o continente mais afectado pela doença ainda sem cura.

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