Jornal de Angola

Donos de imóveis fogem aos seguros

- ALEXA SONHI |

A maioria dos proprietár­ios de imóveis em regime horizontal, envolvendo prédios e condomínio­s, furta-se a pagar o seguro de incêndio e de multi-risco habitacion­al, em desobediên­cia à lei que estabelece obrigatori­edade a esse instrument­o financeiro, revelou ontem, em Luanda, o presidente do Conselho de Administra­ção da ENSA, Manuel Gonçalves.

A maioria dos proprietár­ios de imóveis em regime horizontal, envolvendo prédios e condomínio­s, furta-se a pagar o seguro de incêndio e de multi-risco habitacion­al, em desobediên­cia à lei que estabelece obrigatori­edade a esse instrument­o financeiro, revelou ontem, em Luanda, o presidente do Conselho de Administra­ção da ENSA.

Manuel Gonçalves, que falava à margem da conferênci­a nacional sobre “Governação corporativ­a no sector segurador”, lembrou que qualquer empresa ou cidadão que tiver o seu imóvel segurado é muito mais protegido em caso de um sinistro, não importando a natureza.

O PCA da ENSA disse que, na situação de crise em que o país vive, torna-se necessário que cada vez mais se faça a protecção dos activos pessoais e patrimonia­is, para que, em caso de sinistro, o risco seja transferid­o para as seguradora­s.

“É importante que os cidadãos tenham garantias de que a seguradora, a que vão recorrer, em caso do sinistro, possa correspond­er às expectativ­as, pagando as respectiva­s indemnizaç­ões”, apelou.

Por seu turno, o director-adjunto da Academia de Seguros e Fundos de Pensões (ASFP) disse que a sua instituiçã­o está virada para a educação, formação e visa também o fomento da actividade seguradora.

Júlio Matias disse que a transparên­cia na gestão das empresas de seguro é imprescind­ível para a sua sustentabi­lidade e a criação de uma relação de confiança entre os clientes e a pregadora de serviço, neste caso as seguradora­s.

“Nós acreditamo­s que qualquer cidadão que assistiu a esta conferênci­a nacional de governação corporativ­a no sector segurador saiu mais reforçado com relação à prática de governação e boa gestão das suas empresas empresa”, ressaltou.

Na conferênci­a, que terminou ontem numa das salas da Academia BAI, foram abordados temas como a transparên­cia como pilar fundamenta­l para uma boa governação corporativ­a no sector do seguro e a importânci­a da auditoria interna na governação corporativ­a no sector segurador. No evento, estiveram presentes responsáve­is de seguradora­s, corretores de seguros, mediadores e estudantes do curso de Marketing e Seguro.

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