Jornal de Angola

1º de Agosto domina final na disputa com a Académica

- ARMINDO PEREIRA |

A equipa sénior masculina do 1º de Agosto conquistou sexta-feira, no pavilhão anexo I da Cidadela, o segundo título consecutiv­o, ao vencer a 29ª edição do Campeonato Nacional de Hóquei Casinos de Angola, ao vencer a Académica de Luanda por expressivo­s 5-1, na quarta partida da final, disputada em sistema de “play off” à melhor de cinco.

Depois de duas partidas interrompi­das por corte de energia eléctrica observado naquele recinto, no segundo e terceiro encontro, a quarta partida decorreu sem qualquer paragem. Ao intervalo os militares já triunfavam por 3-0, com golos de Rui Miguel, Neri e Rui André.

Os militares entraram com a mesma predisposi­ção de resolver a questão do título, à semelhança do que aconteceu nos dois encontros anteriores, enquanto os estudantes traçaram como meta igualar a eliminatór­ia e adiar a consagraçã­o dos rubros e negros, depois de terem começado o “play off” da melhor forma, com um triunfo por 5-3, no Dream Space.

O treinador do 1º de Agosto, António Gaspar, montou um sistema táctico capaz de anular os intentos dos estudantes, que se mostraram órfãos de ideias para alterar o quadro a seu favor, por isso viram os rubros e negros dilatar a vantagem para cinco bolas, com tentos de Neri e Paizinho. Martin Payero rubricou o tento de honra dos académicos da capital. No final da partida, o timoneiro militar disse que o terceiro título na história do 1º de Agosto, no hóquei em patins, é fruto da aposta da direcção do Clube Central das Forças Armadas Angolanas, na pessoa do presidente Carlos Hendrick, da qual resultou ainda a ascensão ao pódio da Marinha de Guerra, equipa satélite.

“É por tudo isso que reafirmo que o projecto do 1º de Agosto é vitorioso porque as duas equipas mostraram-se muito competitiv­as.

Quando assim acontece são os resultados que aparecem”, sublinhou António Gaspar.

Apesar de ter vencido quatro partidas, uma delas na fase regular do nacional, o técnico militar não deixou de fazer referência à réplica oferecida pela Académica de Luanda, orientada por Jurandir da Silva “Didi”, nos encontros que tiveram na competição.

O técnico dos estudantes, que perderam com os militares pelo segundo ano consecutiv­o, reconheceu que os erros defensivos e ofensivos estiveram na base da derrota expressiva, frente a um adversário mais determinad­o.

Além do 1º de Agosto e Académica de Luanda, participar­am na prova as equipas do Petro de Luanda, Marinha de Guerra, Sagrado Coração de Jesus, Estado Maior do Exército e Académica do Lobito.

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