APELO DO VICE-PRESIDENTE DO MPLA NO UÍGE Todos aos postos de registo eleitoral
O vice-presidente do MPLA, João Lourenço, afirmou ontem, no Uíge, que o calendário eleitoral é inadiável e por isso os militantes, simpatizantes e amigos do partido devem afluir em massa aos postos de registo eleitoral ao invés de deixarem tudo para o último dia.
No encontro com a massa militante do partido, académicos, entidades religiosas e autoridades tradicionais, que decorreu no cine Ginásio, João Lourenço lembrou ser necessário que todos os cidadãos façam o registo eleitoral porque só desta forma estarão habilitados a exercer o seu direito de voto nas eleições gerais do próximo ano.
“Quem não votar não terá moral de algum dia criticar. Só tem direito de criticar ou exigir o seu direito aquele que escolheu legitimamente o Presidente do país. O momento certo é agora. Todos os cidadãos devem actualizar-se e registar-se enquanto o processo decorre.”
João Lourenço pediu para que todos sejam agentes mobilizadores, capazes de levar outros cidadãos que ainda não fizeram o seu registo até às brigadas. “Um bom agente mobilizador quando vai actualizar o seu cartão deve, também, levar mais cinco ou dez, sobretudo membros da sua família, vizinhos, colegas de trabalho, da escola, e outros”, exortou.
João Lourenço solicitou maior confiança no programa e nas acções do MPLA. Mas sublinhou que tal desiderato só pode ser alcançado se todos estiverem registados. A propósito, chamou a atenção dos militantes para não entregarem os cartões eleitorais a quem quer que seja, por se tratar de um documento pessoal intransmissível, que deve estar devidamente conservado até ao momento da votação. “Estamos confiantes na vitória. Mas não basta confiarmos, é também necessário trabalharmos para estarmos devidamente preparados para enfrentar os desafios e obstáculos”, alertou.
Sobre o 60º aniversário do MPLA, a assinalar-se no próximo dia 10 de Dezembro, o vice-presidente do MPLA afirmou que a data é importante para todos os militantes, simpatizantes e amigos do partido. João Lourenço disse que as comemorações da fundação do MPLA vão servir também para a abertura da pré-campanha do partido, visto que as eleições estão previstas para Agosto de 2017.
No encontro, o primeiro secretário provincial do MPLA, Paulo Pombolo, agradeceu ao vice-presidente do MPLA pela visita, acto que considerou importante para o alcance de resultados positivos no que toca ao crescimento do partido na região.
“A presença do vice-presidente do MPLA no Uíge vai reforçar a confiança dos militantes e consolidar a força de trabalho para os próximos desafios, num momento em que as atenções estão viradas para o processo de actualização do registo eleitoral”, disse.
Paulo Pombolo, que é também governador provincial do Uíge, apresentou na ocasião, entre outras preocupações, o aumento de salas de aula para corresponder ao número de alunos que ingressam anualmente no processo de ensino e aprendizagem, o aumento do número de professores e de profissionais de saúde, o reajustamento dos salários dos funcionários e a reabilitação das estradas da província, principalmente as secundárias, iniciada em 2014. À sua chegada no Aeroporto Manuel Quarta Punza, o vice-presidente do MPLA foi recebido com carinho por centenas de militantes, simpatizantes e amigos do partido.
Além do encontro com os membros da Comissão Executiva do Comité Provincial do Partido, onde recebeu informações precisas sobre o funcionamento da organização partidária na província, João Lourenço realizou visitas ao edifício onde funciona o Instituto Superior de Ciências de Educação (ISCED) do Uíge, as instalações da Universidade Kimpa Vita, Centralidade do Quilomosso, Escola nº 20 em construção no bairro Mbemba Ngango, e manteve encontros com entidades religiosas, autoridades tradicionais e empresários locais.
Os cinco alegados terroristas detidos, há uma semana, em Estrasburgo e Marselha, preparavam um atentado de grande envergadura, em França para o próximo dia 1 de Dezembro. Presentes sexta-feira a tribunal, os cinco homens estavam a ser “teleguiados” desde a Síria ou o Iraque pelo Estado Islâmico. Após cinco dias de interrogatórios, os suspeitos acabaram por falar. Não se sabe, contudo, se o ataque de 1 de Dezembro teria um alvo único ou se previa várias acções coordenadas.