Vice-Presidente rende homenagem a Fidel
O Vice-Presidente da República declarou que com a morte do líder da revolução cubana, Fidel Castro, Angola perde “um grande irmão e amigo e a humanidade perde um dos líderes mais audazes”.
Manuel Vicente escreveu, no livro de condolências aberto na Residência oficial de Cuba em Luanda, que a memória de Fidel será sempre lembrada em Angola. Recordou que foi sua iniciativa ajudar o povo angolano a proclamar a Independência Nacional e a defesa da sua soberania nacional. O livro de condolências vai permanecer até ao dia 4 de Dezembro, na residência oficial de Cuba, em memória ao líder da revolução cubana, falecido sexta-feira, aos 90 anos, em Havana (Cuba), por doença.
A secretária de Estado para a Cooperação, Ângela Bragança, disse que Fidel é uma grande figura na arena internacional, pelas suas fortes convicções, pela forma como liderou a revolução cubana e pelo grande desafio que teve em enfrentar um inimigo tão poderoso como os Estados Unidos da América, “que até hoje teimam em manter um bloqueio vil, infame contra o povo sofredor e trabalhador de Cuba, a quem tentam negar o direito da cooperar e partilhar os seus avanços económicos com outros estados”.
Delegação do MPLA
Uma delegação do MPLA, chefiada pelo seu secretário-geral, António Paulo Kassoma, deslocou-se segunda-feira à República de Cuba, para participar nas cerimónias oficiais de homenagem ao Comandante Fidel Castro. Integram a delegação António França “Ndalu” e Roberto Monteiro “Ngongo”, o secretário de Estado Gaspar Rufino, a viúva do Fundador da Nação Angolana, Maria Eugénia Neto, e o embaixador de Angola na Argélia, José Condesse de Carvalho “Toka”.