Congolesas travam força das argelinas
Irreverência e frescura física foram os argumentos da selecção do Congo Brazzaville, para vencer a similar da Argélia por 25-19, ontem no Pavilhão Arena do Kilamba, em jogo pontuável para a segunda jornada do Grupo B da Taça Africana das Nações em andebol sénior feminino.
Com o grupo rejuvenescido na ordem dos 70 por cento, as congolesas orientadas por Francois Malonga entraram determinadas em frustrar os intentos das argelinas comandadas por Semir Zuzo. Diferente da equipa que jogou o africano de 2014, as jogadoras magrebinas mostraram-se apáticas, situação que permitiu ao Congo Brazzaville produzir um parcial de 7-1, ao cabo de dez minutos.
Após a chamada de atenção as pupilas de Semir Zuzo conseguiram equilibrar os números, com eficiência da primeira e segunda linha, pelo que saíram ao intervalo a perder por três golos (10-13). Na segunda parte o Congo Brazzaville imprimiu o mesmo ritmo, ao passo que a desconcentração tomou conta da equipa da Argélia. A faltar um quarto de hora para o apito final, as congolesas lideradas pela meia-distância Becherelle Okoumba ampliaram a vantagem para satisfação dos cerca de cem adeptos daquele país. AArgélia tentou, mas sem sucesso, inverter o curso do jogo.
Com este triunfo, o Congo Brazzaville ocupa a segunda posição do grupo, com dois pontos, depois da Tunísia. A congolesa Becherelle Okoumba foi eleita a melhor jogadora do encontro.
Na outra partida do Grupo A, Camarões também se estreou com vitória diante da Costa do Marfim, por 22-17. Quatro minutos foi o tempo necessário para as camaronesas lideradas por Vanessa Pasma anularem o atrevimento das compatriotas de Didier Drogba, que na etapa inicial do desafio tinham um parcial de 5-1 a seu favor.
Recuperadas do susto, as pupilas de Jean Marie Zambo passaram a liderar o marcador. 6-11 foi o resultado produzido decorridos 30 minutos. As costa-marfinenses, mesmo a jogarem em superioridade numérica, foram incapazes de derrubar o bloqueio defensivo do conjunto contrário.
A Costa do Marfim soma assim a segunda derrota na prova continental e tem hoje uma difícil missão diante do Congo Democrático, que também procura o primeiro triunfo.