Futebol angolano está consternado
A Federação Angolana de Futebol (FAF) expressou ontem, em comunicado, condolências pela morte dos integrantes da equipa brasileira Associação Chapecoense, na sequência da queda, na madrugada de terça-feira, do avião em que seguiam com destino à cidade de Medellín, Colômbia, palco da primeira “mão” da final da Taça Sul-Americana, prevista para ontem à noite frente à formação colombiana do Atlético Nacional.
“Foi com bastante dor e pesar que a Federação Angolana de Futebol (FAF) tomou conhecimento da queda do avião em que seguia a equipa de futebol da Chapecoense e que resultou na morte de quase a totalidade da delegação que iria disputar uma final na Colômbia, entre dirigentes, atletas, jornalistas e adeptos”, lê-se.
Na mensagem assinada por Pedro Neto, presidente direcção cessante, a FAF realça o facto da Chapecoense ser um clube novo, “que só atingiu patamares altos no campeonato brasileiro de futebol a partir de 2013 e ao ir disputar uma final da Taça Sul-Americana com o Atlético Nacional, deixando para trás os grandes papões do futebol brasileiro, demonstrou ser um clube abnegado, humilde, sacrificado e até provocou uma revolução do “status quo” do futebol brasileiro, o que não está ao alcance de muitos. Essa entrega dos dirigentes, atletas e adeptos do clube ao fenómeno futebol ficará para sempre nas nossas memórias”.
A FAF manifestou-se orgulhoso por estabelecer relações “muito próximas e privilegiadas com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a morte de parte da equipa significa uma perda muito grande para o futebol brasileiro”.