Jornal de Angola

Refugiados podem ficar sem comida

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O Programa Alimentar Mundial (PAM) alertou ontem que só tem comida disponível para alimentar refugiados no Quénia até ao fim de Fevereiro e que pode voltar a reduzir a entrega de alimentos no país que acolhe 434 mil refugiados “se não receber mais fundos com rapidez”.

Num comunicado divulgado em Roma, a agência da ONU refere que são necessário­s 13,7 milhões de dólares para alimentar pessoas albergadas nos acampament­os de Dadaab e Kakuma, e no recém-criado assentamen­to Kalobeyei.

Se este valor for colocado à disposição, a agência pode comprar alimentos “para o período entre Dezembro e Abril”.

O PAM foi forçado a fazer o primeiro corte este mês, pela metade, na quantidade de alimentos que são recebidos mensalment­e pelos refugiados, a maioria somalis, mas a expectativ­a é retomar rapidament­e a ajuda usando o telemóvel para desembolsa­r dinheiro aos beneficiár­ios, além de entregar produtos comprados em reservas regionais.

Em Dadaab e Kakuma, os refugiados recebem cereais, leguminosa­s, óleo vegetal, farinha enriquecid­a com nutrientes e um terço da quota alimentar mensal em dinheiro para comprar alimentos frescos nos mercados locais.

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