Jornal de Angola

Aterro sanitário de Ondjiva fica concluído em Fevereiro

- ADELAIDE MUALIMUSI |

As obras do aterro sanitário da cidade de Ondjiva, na província do Cunene, são concluídas em Fevereiro do próximo ano, anunciou ontem o chefe do departamen­to de Fiscalizaç­ão da Direcção Provincial das Obras Públicas.

Pedro Vindo disse que a primeira fase da construção teve início em Outubro deste ano e está orçada em mais de 296 milhões de kwanzas.

A informação foi dada ao governador do Cunene, Kundi Paihama, durante uma visita efectuada ao local, para constatar o grau de implementa­ção do projecto.

A obra está situada na localidade de Okapanda, a 16 quilómetro­s da cidade de Ondjiva, e está a ser implementa­da numa área de 48 mil metros quadrados.

A infra-estrutura vai ter duas células de aterro, com um portão principal, uma balança com capacidade de 60 toneladas, vedação e vai contemplar dois tanques de drenagem, com capacidade de 45 mil metros cúbicos cada.

Contaminaç­ão do solo

O governador provincial realçou de igual modo que o projecto prevê soluções técnicas para evitar a contaminaç­ão do solo e das águas superficia­is, para controlar a emissão de gases e a reprodução de vectores patogénico­s. O aterro sanitário terá furos de geração de energia, com capacidade de cinco kva cada.

Pedro Vindo disse ainda que na segunda fase há perspectiv­a da construção da casa do guarda e da planta da cobertura.

Mudança de consciênci­a

O governador do Cunene informou que a empresa CRBC está a fazer um excelente trabalho, mas lembrou que é preciso que colaborem na mudança de consciênci­a de cada cidadão e que cada um cumpra o seu papel.

Kundi Paihama disse que na aldeia não existe lixeira, porque lá as pessoas sabem que depositar o lixo em locais impróprios pode provocar consequênc­ias graves, como doenças, ao passo que a população da cidade, mais informada sobre o ambiente, produz mais lixo e não o deposita nos lugares próprios.

Para evitar epidemia, o governador províncial do Cunene disse que está na altura de tomar-se algumas medidas e se não forem cumpridas serão aplicadas multas, que vão subindo de acordo com as residência­s. Kundi Paihama sublinhou que o problema do lixo deve ser resolvido pelas administra­ções municipais e são elas que devem ser rigorosas com a população.

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