País aumenta crescimento
Expansão substancial caso vingue o acordo de limitação da produção da OPEP
Angola volta a apresentar taxas de crescimento económico mais elevadas a partir do ano em curso, depois de em 2016 registar um aumento de apenas 0,6 por cento, fundamentalmente devido à quebra das receitas das exportações de petróleo, prevê um relatório da Economist Intelligence Unit (EIU) publicado terça-feira. Procurando prever o que se irá passar entre 2017 e 2021, os analistas da EIU antecipam que à medida que os preços do barril de petróleo sobem é verificada uma expansão mais sólida do consumo público e privado, o que fará com que os preços cresçam este ano à taxa de 2,7 por cento, ligeiramente acima da previsão governamental de 2,1 por cento. O relatório, com data de 17 de Janeiro, salienta mesmo que o crescimento da economia angolana pode ser mais substancial com o cumprimento do acordo alcançado em Dezembro pela OPEP.
Angola volta a apresentar taxas de crescimento económico mais elevadas a partir do ano em curso, depois de em 2016 registar um aumento de apenas 0,6 por cento, fundamentalmente devido à quebra das receitas das exportações de petróleo, prevê um relatório da Economist Intelligence Unit (EIU) publicado terça-feira.
A taxa de crescimento estimada pela unidade de estudos da revista “Economist” é a mesma prevista num relatório publicado em finais de Dezembro último.
Procurando prever o que se irá passar entre 2017 e 2021, os analistas da EIU antecipam que à medida que os preços do barril de petróleo sobem é verificada uma expansão mais sólida do consumo público e privado, o que fará com que os preços cresçam este ano à taxa de 2,7 por cento, ligeiramente acima da previsão governamental de 2,1 por cento.O relatório, com data de 17 de Janeiro, salienta mesmo que o crescimento da economia nacional pode ser mais substancial caso o acordo alcançado em Dezembro pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para limitar a produção conduza a um aumento dos preços do barril de petróleo.
Esse eventual aumento terá influência sobre o crescimento do produto interno bruto apenas na primeira metade de 2017, diz o documento, antecipando que a economia angolana deverá crescer a uma média de 2,7 por cento no período compreendido entre 2019 e 2021.
O relatório adverte que o investimento fora do sector dos hidrocarbonetos continuará a ser limitado por uma ausência de reformas, embora o Governo argumente que a nova legislação sobre investimento privado ajuda a reduzir a burocracia “Outros problemas continuam a existir, como é o caso dos pagamentos atrasados a empreiteiros de obras públicas e o facto de o governo ter prescindido do acordo de apoio financeiro com o Fundo Monetário Internacional, o que limita a confiança os empresários”, pode ler-se no documento.Globalmente, prossegue o documento, a previsão de um crescimento económico médio de 2,8 por cento no período de 2017 a 2021 representa menos de um terço da média registada na década terminada em 2014, enquanto o rendimento “per capita” em 2021 será apenas ligeiramente superior do que era em 2011.
As novas previsões convergem com as que a unidade de estudos da revista “Economist” apresentou no fim de Dezembro, quando um relatório estimou que a economia angolana apresenta um crescimento médio de 2,9 por cento no período de cinco anos entre 2017 a 2021.
A EIU declara que a taxa de crescimento prevista é comparada com uma expansão económica de 4,1 por cento registada no período de 2012 a 2016.
A unidade de estudos previu no fim de Dezembro que a economia recuperará em 2017 com uma taxa de 3,00 por cento, que aumentará para 3,5 em 2018, para oscilar entre 2,8 e 2,5 nos restantes três anos do intervalo considerado.