Jornal de Angola

Obama perdoa a colaborado­ra do WikiLeaks

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O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comutou na terçafeira a pena de Chelsea Manning, a ex-analista de inteligênc­ia do Exército dos Estados Unidos que está a cumprir 35 anos de prisão por enviar arquivos sigilosos ao WikiLeaks, informou a Casa Branca.

Manning, antes conhecida como Bradley Manning da Primeira Classe Privada do Exército dos EUA, nasceu homem mas revelou após ser condenada por espionagem que se identifica como mulher. Ela aceitou a responsabi­lidade por passar o material, disse que estava a viver um período difícil no momento do vazamento das informaçõe­s quando estava em missão no Iraque.

Na última quinta-feira o WikiLeaks escreveu que o fundador do grupo, Julian Assange, concordari­a em ser extraditad­o para os Estados Unidos se Manning fosse libertada.

Manning, que vazou 700 mil documentos, está presa numa penitenciá­ria militar no Kansas e vai ser libertada no dia 17 de Maio, quando acaba a sua nova sentença agora comutada por Obama.

Edward Snowden

A Rússia prorrogou na quarta-feira, por mais dois anos, a permissão de residência ao ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA, sigla em inglês) dos Estados Unidos, Edward Snowden, escreveu no Facebook a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova.

“O mais divertido é que o ex-subdirecto­r da CIA não sabe que Snowden acaba de ter a sua permissão de residência na Rússia prorrogada por mais dois anos”, afirmou a diplomata. Zakharova referia-se a um artigo de Michael Morell, exsubdirec­tor da CIA, em que afirma que o Presidente russo, Vladimir Putin, podia dar um presente de posse perfeito a Donald Trump: a extradição de Edward Snowden.

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