Papa Francisco pede atenção a problemas de cariz social
O Papa Francisco apelou aos católicos para que procurem “novas formas” de transmitir a mensagem cristã ao Mundo, numa carta enviada aos participantes do 4.º Congresso Apostólico Mundial da Misericórdia que decorre nas Filipinas.
A mensagem do Papa foi lida pelo cardeal Philippe Barbarin, arcebispo de Lyon (França), enviado especial do Papa Francisco a este evento internacional.
Segundo o prelado, o desafio de Francisco mostra a sua preocupação em contribuir para uma Igreja Católica mais atenta e empenhada em “responder aos problemas sociais deste tempo”. O Papa, referiu o cardeal Philippe Barbarin, quer uma Igreja mais dinâmica.
O congresso apostólico, que termina amanhã, conta com a participação de mais de cinco mil representantes locais e de um grande número de delegados de 40 países.
O evento, que decorre em Manila, discute, entre outras questões, o tema “Chamados pela misericórdia, enviados para a misericórdia”.
Na homilia da Missa matinal, o Papa disse que “os cristãos preguiçosos” encontraram na “Igreja um belo estacionamento”, ao contrário dos “cristãos corajosos” que têm “esperança” e continuam a agir mesmo nas dificuldades.
“Esta é a mensagem de hoje. A esperança que não desilude. A esperança é a âncora, lançamos e ficamos agarrados à corda. A esperança é lutar, agarrados na corda para chegar lá, na luta de todos os dias”, afirmou na Capela da Casa de Santa Marta.
Francisco sublinhou que a “esperança é uma virtude de horizontes”, não é fechada, e sendo a “mais forte”, “talvez seja a virtude que menos se compreende”.
“Os cristãos preguiçosos, os cristãos que não têm vontade de avançar, que não lutam para fazer as coisas mudar, novas, coisas que fariam bem a todos se mudassem, são os preguiçosos, os cristãos estacionados”, acrescentou.