Benefícios alargados a famílias vulneráveis
O Ministério da Família e Promoção da Mulher vai manter a aposta para alargar a distribuição do cartão “Kikuia” a mais famílias, no quadro do programa “Ajuda pelo trabalho”, que abrange pelo menos 90 por cento das famílias vulneráveis do país, informou ontem, em Saurimo, Lunda Sul, a secretária de Estado da Família e Promoção da Mulher, Victória Francisco da Conceição.
De acordo com a secretária de Estado, o cartão (Kikuia) permite que cada beneficiário adquira, gratuitamente, bens alimentares de primeira necessidade no valor de 10 mil kwanzas em estabelecimentos comerciais comunitários.
A atribuição do cartão, disse, permite ajudar as famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconómica e faz parte das prioridades do Ministério da Família e Promoção da Mulher.
O Programa Kikuia tem como objectivo apoiar famílias vulneráveis, sobretudo as chefiadas por mulheres e com pessoas deficientes no seu agregado. Daí a necessidade do Minfamu expandir o “Programa ajuda pelo trabalho” a pelo menos 80 ou 90 por cento destas famílias. Na província da Lunda Sul dez mil famílias já beneficiam do cartão “Kikuia”.
Agricultura familiar
Victória da Conceição disse que o programa “Kikuia” deve ser encarado como um incentivo à promoção da agricultura familiar, para o combate à pobreza e fome.
Num encontro com as mulheres rurais, administrador municipal e as autoridades tradicionais do município de Muconda, no quadro de uma visita à Lunda Sul, a secretária da Família e Promoção da Mulher disse: “Não devemos encarar este programa como um desincentivo à produção agrícola, mas sim como um incentivo para continuarmos a multiplicar a nossa produção, promover a agricultura familiar, com vista à melhoria da dieta alimentar das famílias”, disse.
O Ministério da Família e Promoção da Mulher, frisou, está a trabalhar com os fornecedores para priorizar, nestas lojas, os produtos nacionais e os materiais agrícolas, para estimular a agricultura no interior do país.Incentivou as famílias rurais a apostarem em projectos agrícolas, uma vez que a província da Lunda Sul dispõe de condições e clima favoráveis.
Além de produtos da cesta básica, o quite a ser adquirido pelos beneficiários do programa é composto por materiais escolares e inputes agrícolas, para minimizar algumas dificuldades que as famílias desfavorecidas enfrentam. Secretária de Estado está em Saurimo