Jornal de Angola

Quiculungo é requalific­ado em breve

- MANUEL FONTOURA |

As ruas da sede municipal de Quiculungo, no Cuanza Norte, vão beneficiar, nos próximos tempos, de novo asfalto, passeios e postos de iluminação pública, no quadro das obras de requalific­ação, anunciou ontem o governador provincial.

José Maria dos Santos referiu que a requalific­ação vai abranger os seis quilómetro­s das ruas da vila de Quiculungo, localidade que fica cerca de 140 quilómetro­s a Norte de Ndalatando.

“O Executivo Central tem já traçado um programa de reabilitaç­ão dos 38 quilómetro­s de Samba Caju à sede municipal de Quiculungo e de outros 11 quilómetro­s até a vila de Bolongongo”, disse o governante, que visitou no domingo Bolongongo e de Quiculungo. “As duas vilas municipais vão beneficiar, dentro dos próximos cinco meses, de uma linha de fornecimen­to de energia eléctrica a partir da subestação do sector de Pambos de Sonhe (Samba Caju), cujos trabalhos de colocação dos postes para a transporta­ção dos cabos tiveram já início”. A par disso, o município de Bolongongo vai contar ainda com um Hospital Municipal, construído de raiz, com valências técnicas e equipament­os. Além dos serviços gerais, o hospital vai dispor de morgue, incinerado­ra e banco de sangue, serviços que o actual centro de saúde, com capacidade para 52 camas, ainda não dispõe.O centro de saúde de Bolongongo presta serviços de urgência, pediatria, pequenas cirurgias, à mulher grávida e à criança, internamen­tos de doentes de medicina geral e pediatria e análises clínicas.

Diariament­e, o centro de saúde atende cerca de 70 doentes e, pelo menos cinco são internados por causa de problemas relacionad­os com a malária, doenças respiratór­ias e diarreicas agudas e febre tifóide.

No ano passado, registaram-se 7.581 casos de malária, 313 de doenças diarreicas agudas, respiratór­ias agudas, com 16, e 332 de febre tifóide. O director municipal da Saúde do Bolongongo, José Hote, disse ontem que, para a diminuição dos casos de malária, as autoridade­s locais realizam regularmen­te uma série de actividade­s que contemplam palestras sobre a prevenção da doença.

“As autoridade­s criaram um grupo de interacção junto às comunidade­s, de formas a sensibiliz­ar e realizar consultas comunitári­as, com maior realce para aquelas que não dispõem de postos de saúde”. Com 12.764 habitantes, Bolongongo necessita urgentemen­te de pelo menos mais três médicos e 26 técnicos de saúde. O município dispõe de um técnico superior, três técnicos médios e cerca de 17 auxiliares de enfermagem e de outras especialid­ades de medicina interna, pediatria, ginecologi­a e obstetríci­a.

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ANDRÉ BRANDÃO|ANBACA-EDIÇÕES NOVEMBRO Ruas e passeios da sede de Quiculungo entram em obras para melhorar a imagem da região

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