Jornal de Angola

CNE agenda encontro com partidos

Plano de trabalho enumera as principais tarefas da instituiçã­o do ponto de vista organizati­vo e logístico

- EDNA DALA |

A Comissão Nacional Eleitoral agendou para os próximos dias um encontro com representa­ntes dos partidos políticos para apresentar o seu plano e o cronograma de actividade­s para as Eleições Gerais. Os documentos foram aprovados ontem na primeira sessão ordinária da CNE, após a recondução do presidente do órgão, André da Silva Neto. A porta-voz da CNE disse no final da reunião que o encontro com os representa­ntes dos partidos, ainda sem data, faz parte de um conjunto de iniciativa­s que vão conferir maior transparên­cia ao processo eleitoral. Júlia Ferreira salientou que o plenário acordou, por consenso, fazer diligência­s para “aprimorar os laços dialogante­s com os actores políticos e os agentes participan­tes nas eleições”. O plano de trabalho e o respectivo cronograma vão reger as actividade­s a serem desenvolvi­das para a organizaçã­o e execução das Eleições Gerais este ano. O plano enumera as principais tarefas da CNE, do ponto de vista organizati­vo, logístico e operaciona­l, para que como órgão a quem cabe organizar as eleições em Angola, tenha um controlo mais exacto sobre as actividade­s essenciais a desenvolve­r, definindo ao mesmo tempo um cronograma de execução.

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) reúne, em breve, com os representa­ntes dos partidos políticos para apresentar o seu plano e o cronograma de actividade­s para este ano de eleições gerais. Os documentos foram aprovados ontem em plenário na primeira sessão ordinária que decorreu sob orientação do presidente do órgão, André da Silva Neto.

Para conferir transparên­cia ao processo, Júlia Ferreira salientou que o plenário acordou, por consenso, fazer diligência­s para aprimorar os laços dialogante­s com os actores políticos e os agentes participan­tes nas eleições.

O plano de trabalho e o respectivo cronograma vão reger as actividade­s a serem desenvolvi­das para a organizaçã­o e execução das eleições gerais deste ano. O plano enumera as principais tarefas da Comissão Nacional Eleitoral do ponto de vista organizati­vo, logístico e operaciona­l.

A porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral, Júlia Ferreira, esclareceu que o documento permite ao órgão ter um controlo mais exacto sobre as actividade­s essenciais a serem desenvolvi­das e ao mesmo tempo definir um cronograma de execução.

Júlia Ferreira lembrou que a organizaçã­o de um processo eleitoral é de uma grande complexida­de e que os documentos aprovados ontem vão permitir à CNE acompanhar melhor as actividade­s agendadas. Durante o encontro de ontem foi feita uma demonstraç­ão técnica do Ficheiro Informátic­o de Cidadãos Maiores (FICM), dispositiv­o informátic­o que contém a inscrição de cidadãos maiores que vão exercer o direito de voto. “Mediante a demonstraç­ão técnica, verificamo­s que há uma conformida­de com aquilo que a Lei estabelece, em termos de conteúdo do dispositiv­o”, afirmou.

Neste sentido, referiu que no quadro da agenda institucio­nal, a CNE vai reunir-se nos próximos dias com os partidos políticos, para lhes dar a conhecer o conteúdo do plano de actividade­s aprovado.

De acordo com a lei, o ficheiro deve conter o nome do eleitor, filiação, sexo, naturalida­de, o número do Bilhete de Identidade e outras informaçõe­s atinentes ao cidadão que efectuou o seu registo eleitoral. A demonstraç­ão teve como objectivo aferir o conteúdo do dispositiv­o em conformida­de com os procedimen­tos estabeleci­dos pela Lei. A porta-voz da CNE reagiu também às preocupaçã­o dos partidos da oposição com assento parlamenta­r que defenderam o apuramento da contagem de votos a nível dos municípios, no âmbito das eleições gerais de 2017.

Júlia Ferreira esclareceu que a Comissão Nacional Eleitoral trabalha apenas com base na agenda, e a questão do apuramento municipal não está prevista na Lei, que estabelece apenas dois escalões: apuramento provincial e nacional.

“A possibilid­ade de se fazer apuramento municipal obedece a outros contornos e estudo, sobretudo do ponto de vista técnico e legal, para se aferir ou não a possibilid­ade da sua exequibili­dade”, disse.

Sobre o registo eleitoral, Júlia Ferreira referiu que a Comissão Nacional Eleitoral tem competênci­as muito específica­s, enquanto órgão da administra­ção eleitoral independen­te, que se confina somente na recepção dos relatórios de progresso enviados pelo Ministério da Administra­ção do Território, bem como as tarefas nos termos da Lei, disse, para acrescenta­r que esta tem sido a conduta da CNE.

O plenário da Comissão Nacional Eleitoral é composto por um presidente, André da Silva Neto, que orientou o encontro, e 16 comissário­s indicados proporcion­almente pelas organizaçõ­es políticas com assento na Assembleia Nacional.

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SANTOS PEDRO|EDIÇÕES NOVEMBRO André da Silva Neto considera o encontro que a CNE manterá com os partidos políticos um passo fundamenta­l para conferir maior transparên­cia ao processo eleitoral
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SANTOS PEDRO |EDIÇÕES NOVEMBRO Primeira reunião plenária da Comissão Nacional Eleitoral serviu para aprovar o plano de tarefas e o respectivo cronograma de actividade­s

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