Número de matriculados com tendência a aumentar
Um total de 32.268 alunos foi matriculado em Cabinda para frequentar o ensino primário e secundário no presente ano lectivo, aberto terça-feira em todo o país, anunciou ontem, em Cabinda, uma nota do Gabinete de Estatísticas da Secretaria Provincial da Educação, Ciência e Tecnologia.
Do número acima descrito, segundo a mesma fonte, 14.391 alunos vão frequentar o ensino primário, 10.930 o primeiro ciclo do ensino secundário e 6.947 o segundo ciclo.
Para assegurar com êxito o ano lectivo 2017, o sector da Educação em Cabinda dispõe de 287 escolas, que correspondem a um total de 1.717 salas de aula e 3.309 professores. Durante o ano lectivo transacto, a Secretaria da Educação teve um acréscimo de três escolas, o que permitiu matricular mais de 170 mil novos alunos.
O secretário provincial em exercício da Educação, Ciência e Tecnologia, Francisco António, referiu que o ano lectivo 2017 comporta 47 semanas, das quais 38 lectivas, correspondentes a 188 dias.
Francisco António exortou a todos os gestores escolares para velarem pela observância rigorosa do calendário escolar nacional, por ser a base sobre a qual assenta todo o trabalho organizativo do Ministério da Educação, influenciando a planificação e a gestão do processo docente-educativo nos seus diversos níveis, pré-escolar, primário e secundário.
Francisco António apelou aos pais e encarregados de educação para a necessidade de acompanharem de forma sistemática o processo de aprendizagem dos educandos, desde o começo ao último dia do ano lectivo.
Na província de Cabinda, a cerimónia de abertura do ano lectivo 2017 decorreu no pavilhão gimnodesportivo da escola Barão Puna e foi presidida pelo vice-governador para o Sector Político e Social, Victor do Espírito Santo.
Na ocasião, o governante anunciou para breve a execução de alguns projectos do sector, paralisados há muito tempo, para permitir a abertura de mais salas de aula.
Victor do Espírito Santo garantiu que o governo provincial está apostado em criar melhores condições de trabalho no sector da Educação, com a construção de novas escolas, no quadro do Programa de Investimentos Público (PIP), para dar maior dignidade aos professores, alunos e todos os beneficiários do processo de ensino.