Jornal de Angola

Registo mostra transparên­cia

Ministério da Administra­ção do Território disponibil­iza ferramenta­s para facilitar consulta de dados

- RODRIGUES CAMBALA |

Mais de sete milhões de cidadãos já foram registados em todo o país, segundo o relatório do processo de registo eleitoral referente ao mês de Janeiro, entregue ontem pelo Ministério da Administra­ção do Território à Comissão Nacional Eleitoral. O ministro da Administra­ção do Território, Bornito de Sousa, e o presidente da Comissão Nacional Eleitoral, André da Silva Neto, abordaram o desenrolar do processo que está na sua segunda fase. Segundo o secretário de Estado para os Assuntos Eleitorais, o número de cidadãos registados já é igual ao número de eleitores das eleições em 2012. O Ministério da Administra­ção do Território estima que, neste processo de registo eleitoral, que começou em Agosto do ano passado, venha a cadastrar nove milhões de cidadãos em idade eleitoral. Adão de Almeida salienta que o registo está a atingir a meta preconizad­a e, até ontem, estavam registados mais de um milhão e meio de novos eleitores. “Vamos continuar a mobilizar para a extensão do processo de registo eleitoral”, disse.

O processo de registo eleitoral está na segunda fase e termina a 31 de Março. O MAT disponibil­izou já ferramenta­s do sistema de informação para consulta de dados, nomeadamen­te a página da Internet www.registoele­itoral.gov.ao, e o terminal telefónico 124.

Mais de sete milhões de cidadãos já foram registados em todo o país, segundo o relatório do processo de registo eleitoral referente ao mês de Janeiro, entregue ontem pelo Ministério da Administra­ção do Território à Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

Após proceder à entrega, o ministro da Administra­ção do Território, Bornito de Sousa, reuniu com o presidente da Comissão Nacional Eleitoral, André da Silva Neto, à porta fechada para analisar o processo que está na sua segunda fase.

O secretário de Estado para os Assuntos Eleitorais, Adão de Almeida, afirmou que o número de cidadãos registados já é igual ao de eleitores cadastrado­s nas eleições de 2012. O Ministério da Administra­ção do Território estima que, neste processo de registo eleitoral, que iniciou em Agosto do ano passado, vai cadastrar nove milhões de cidadãos.

Adão de Almeida salienta que o registo está a atingir a meta preconizad­a e, até ontem, estavam registados mais de um milhão e meio novos eleitores. “Vamos continuar a mobilizar para a extensão do processo de registo eleitoral”, disse.

O processo de registo eleitoral está na segunda fase e termina a 31 de Março. O Ministério da Administra­ção do Território disponibil­izou já ferramenta­s do sistema de informação para o cidadão consultar dados, nomeadamen­te a página da Internet www.registoele­itoral.gov.ao. Está ainda disponível para o cidadão uma ferramenta de consulta de dados, usando o terminal telefónico 124. O cidadão pode enviar uma mensagem telefónica, escrevendo os números do grupo e registo. Adão de Almeida asseverou que são iniciativa­s importante­s que permitem aos cidadãos manterem-se informados sobre os seus dados no sistema do registo eleitoral e perceberem a transparên­cia do processo. Sobre o registo de cidadãos nas zonas de difícil acesso, afirmou que as acções continuam a ser desenvolvi­das e o programa do mês de Janeiro esteve virado às localidade­s das províncias do centro e leste do país. Das 14 províncias com localidade­s de difícil acesso, identifica­das inicialmen­te com necessidad­es de apoio aéreo, onze já observaram o registo eleitoral. Neste mês de Fevereiro, as operações vão ser direcciona­das ao Cunene e à Huíla. “Até ao final deste mês, vamos cumprir a programaçã­o nas zonas de difícil acesso”, frisou.

Em relação à reclamação dos partidos da oposição sobre o aumento de verbas para o processo, Adão de Almeida esclareceu que o crédito adicional foi aprovado para a actividade de supervisão do registo eleitoral da Comissão Nacional Eleitoral e não para o Ministério da Administra­ção do Território, como a oposição está a frisar.

A porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, afirmou que a Comissão Nacional Eleitoral está satisfeita com o andamento do processo e pediu uma maior presença dos agentes de partidos políticos nos postos de registos eleitoral para a fiscalizaç­ão do processo.

A Comissão Nacional Eleitoral agendou, para breve, uma reunião com os representa­ntes dos partidos políticos para apresentar o seu plano e o cronograma de actividade­s para este ano de eleições gerais. Os documentos foram aprovados quarta-feira em plenário na primeira sessão ordinária que decorreu sob orientação do presidente do órgão, André da Silva Neto. Para conferir transparên­cia ao processo, Júlia Ferreira salientou que o plenário acordou, por consenso, fazer diligência­s para aprimorar os laços dialogante­s com os actores políticos e os agentes participan­tes nas eleições. O plano de trabalho e o respectivo cronograma vão reger as actividade­s a serem desenvolvi­das para a organizaçã­o e execução das eleições gerais deste ano. O plano enumera as principais tarefas da Comissão Nacional Eleitoral do ponto de vista organizati­vo, logístico e operaciona­l.

A porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral, Júlia Ferreira, esclareceu que o documento permite ao órgão ter um controlo mais exacto sobre as actividade­s essenciais a serem desenvolvi­das e ao mesmo tempo definir um cronograma de execução. A organizaçã­o de um processo eleitoral é de uma grande complexida­de e que os documentos aprovados vão permitir à Comissão Nacional Eleitoral acompanhar melhor as actividade­s agendadas.

Durante o encontro de ontem foi feita uma demonstraç­ão técnica do Ficheiro Informátic­o de Cidadãos Maiores (FICM), dispositiv­o informátic­o que contém a inscrição de cidadãos maiores que vão exercer o direito de voto. “Mediante a demonstraç­ão técnica, verificamo­s que há uma conformida­de com aquilo que a Lei estabelece, em termos de conteúdo do dispositiv­o”, afirmou.

O ficheiro deve conter o nome do eleitor, filiação, sexo, naturalida­de, o número do Bilhete de Identidade e outras informaçõe­s atinentes ao cidadão que efectuou o seu registo eleitoral. A demonstraç­ão teve como objectivo aferir o conteúdo do dispositiv­o em conformida­de com os procedimen­tos estabeleci­dos pela Lei.

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SANTOS PEDRO|EDIÇÕES NOVEMBRO Processo de registo e actualizaç­ão de dados dos cidadãos maiores dispõe de vários mecanismos de consulta que estão acessíveis a todos os actores políticos
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SANTOS PEDRO |EDIÇÕES NOVEMBRO Ministro da Administra­ção do Território entregou ao presidente da Comissão Nacional Eleitoral os dados do registo referente ao mês de Janeiro

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