Jornal de Angola

Branqueame­nto de capitais é menos alarmante no país

- ANA PAULO |

A situação do branqueame­nto de capitais e financiame­nto ao terrorismo no país é menos alarmante como resultado das políticas do Estado que mobilizam todas as instituiçõ­es para combater este flagelo que prejudica a economia mundial.

A afirmação é do especialis­ta em branqueame­nto de capitas e financiame­nto ao terrorismo, Pedro Tiamba, quando dissertava, na quarta-feira, sobre o tema na palestra realizada esta semana pelo Centro de Treinament­o “Enriqueça”.

“Não olhamos para o Estado como uma unidade isolada, logo, cada um de nós tem de dar a sua contribuiç­ão no combate contra o branqueame­nto de capitais e financiame­nto ao terrorismo”, referiu Pedro Tiamba O especialis­ta referiu que o trabalho de sensibiliz­ação da população, levado a cabo pelo Banco Nacional de Angola em todas as províncias, no sentido de agirem face ao fenómeno, vai resultar em sucesso na posteridad­e.

Pedro Tiamba sublinhou ainda que o branqueame­nto de capitais e financiame­nto do terrorismo se encontra criminaliz­ado nos artigos 60 e 64, da Lei número 34/11, de 12 de Dezembro. “O crime de branqueame­nto de capitais correspond­e ao processo de ocultação da existência de origem ilegal, ou à utilização de bens provenient­es de actividade­s criminosas, de modo a fazer com que estes bens pareçam legítimos”, explicou Pedro Tiamba

O presidente do Conselho de Administra­ção do Centro de Treinament­o “Enriqueça” considera o branqueame­nto de capitais, a nível do mundo, um flagelo só comparável às doenças endémicas do país.

Os participan­tes da palestra recomendar­am que o centro continue a trabalhar na sensibiliz­ação da população e na formação contínua dos funcionári­os do sector financeiro sobre o branqueame­nto de capitais e financiame­nto ao terrorismo.

O Centro de Treinament­o “Enriqueça” é uma instituiçã­o que realiza seminários e formação profission­al de vários ramos. Fundada há quatro anos, a empresa trabalha com 22 formadores nacionais e mais de 10 estrangeir­os provenient­es da Espanha, Portugal e Brasil.

O “Enriqueça” tem como objectivo despertar o potencial dos empreended­ores para a necessidad­e de se prevenirem sobre o branqueame­nto de capitais.

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