Jornal de Angola

Ensino à distância discutido na capital

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O ensino à distância, com qualidade e horário flexível, facilita os estudantes trabalhado­res que não têm tempo de estar numa sala de aula, declarou ontem, em Luanda, o psicopedag­ogo Ngangula Miguel de Sousa. Professor universitá­rio e investigad­or na área da Ciência da Educação, Ngangula de Sousa, que falava num seminário sobre empreended­orismo no sector da Educação, acentuou que o ensino à distância permite aos alunos fazerem o seu próprio horário para estudar.

O docente acentuou que a flexibilid­ade de horário e o conforto de estudar em casa são o grande atractivo dos estudantes trabalhado­res e salientou que os cursos personaliz­ados, através da tecnologia de ensino, promovem o aprendizad­o personaliz­ado.

O seminário, dirigido à comunidade académica, transmitiu conhecimen­tos ligados ao mundo dos negócios, com realce para a vertente educativa. Angola está a preparar, há já algum tempo, uma política nacional para a regulament­ação do ensino aberto e à distância. A existência de uma política voltada para o ensino aberto e à distância vai estimular o aparecimen­to de mais provedores nacionais para desenvolve­rem esta modalidade de ensino em Angola, afirmou, em 2014, o director do Comité Técnico do Ensino Aberto e à Distancia de Angola a nível da SADC.

Viriato Neto, que falava numa reunião técnica da SADC sobre o ensino aberto e à distância, realizada em Luanda, reconheceu que o mesmo é ainda incipiente em Angola e sublinhou que a maior parte dos provedores em exercício em Angola é estrangeir­a.

“Estamos em condições de dar outros passos para que esta modalidade de ensino seja uma realidade em Angola”, acentuou Viriato Neto, que, na época, também desempenha­va o cargo de director do Centro Nacional de Formação de Quadros do Ministério da Educação.

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