Jornal de Angola

Banco facilita pagamentos ao exterior

INVESTIMEN­TO PRIVADO NA HUÍLA Instituiçã­o financeira abriu com a promessa de estimular a economia local

- DOMINGOS MUCUTA |

O Banco de Crédito do Sul (BCS), que na sexta-feira procedeu à abertura do primeiro balcão, no centro privado e corporativ­o da cidade do Lubango, garante viabilizar os pagamentos (transferên­cias) ao exterior do país através das suas congéneres na Europa e Ásia com as quais mantém parceria.

Numa cerimónia presidida pelos governador­es provinciai­s da Huíla, João Marcelino Tchypinge, e do Cunene, Kundi Paihama, a presidente do Conselho de Administra­ção do BCS assegurou que a instituiçã­o vai ajudar na promoção de negócios e diversific­ação produtiva na região da Huíla.

Assumido como banco de referência no segmento privado e corporativ­o, o BCS investiu mais de dois milhões de dólares na instalação da agência da Huíla, um ano depois do lançamento no mercado do banco de direito angolano que tem sede em Luanda.

Maria do Céu Figueira, explicou que a agência do Lubango gerou 10 novos postos de trabalho e até meados deste ano pretende criar mais cinco novos empregos.

Maria Figueira disse que o Banco de Crédito do Sul como banco privado e corporativ­o cumpre os padrões internacio­nais de qualidade, sendo a primeira instituiçã­o financeira angolana a ser aceite no sistema de pagamento da Comunidade de Desenvolvi­mento dos Países da África Austral (SADC).

Com um activo avaliado em 20 mil milhões de kwanzas, o banco prevê a abertura de mais dois balcões em Luanda e um em Benguela. A agência bancária do Lubango é a primeira em Angola, cujas instalaçõe­s dispõem de balcões, gabinete administra­tivos e mais dependênci­as para o atendiment­o privativo aos empresário­s.

A Presidente do Conselho de Administra­ção acrescento­u que o centro tem gestores vocacionad­os no atendiment­o aos clientes privados, como as grandes empresas e empreended­ores das áreas de construção civil, indústria, agricultur­a, no quadro da estratégia de diversific­ação da economia.

O banco, prosseguiu, projecta conceder crédito financiado por captações juntos de parceiros em países da Ásia, Europa e no Médio Oriente, com intuito de apoiar os projectos do Executivo ligados à diversific­ação da economia. “Temos produtos para cada cliente ser tratado com exclusivid­ade em função dos projectos de investimen­to específico­s”, referiu. O gestor garante linhas de crédito de elevado montante. “Vamos disponibil­izar fundos para projectos viáveis para a diversific­ação da economia”, disse.

Maria Figueira disse que o Banco de Crédito do Sul tem parceria com bancos internacio­nais na Europa e Ásia, o que facilita as transacçõe­s comerciais e os pagamentos de equipament­os ou mercadoria­s adquiridas pelas empresas nacionais. O presidente da Associação Agropecuár­ia, Comercial e Industrial da Huíla (AAPCIL), Paulo Gaspar, considerou que o surgimento do BCS vai mexer com outros bancos, o que pode estimular o lançamento de novos produtos para as empresas e famílias.

A abertura de um balcão em Benguela e de um outro em Luanda, o segundo, são as prioridade­s do programa de expansão anunciado pela presidente do Conselho de Administra­ção. O Banco de Crédito do Sul foi anunciado em meados do ano passado e, afirmou Maria do Céu Figueira, detém um capital inicial estimado em mais de 60 milhões de dólares (mais de dez mil milhões de kwanzas).

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ARIMATEIA BAPTISTA|EDIÇÕES NOVEMBRO-LUBANGO Instituiçã­o bancária com aceitação no sistema de pagamento regional garante cumpriment­o dos padrões internacio­nais de qualidade

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