Polícia Nacional cria parcerias na luta contra tráfico de marfim
A Polícia Nacional está a desenvolver um trabalho de investigação com congéneres de vários países, principalmente do continente asiático e europeus, no sentido de desmantelar as redes envolvidas no tráfico de marfim e branqueamento de capitais e levar os criminosos à Justiça.
A informou foi dada quarta-feira, em Ndalatando, pelo director geral dos Serviços de Investigação Criminal (SIC), comissário-chefe Eugénio Alexandre.
“O tráfico de marfim é uma prática nova em Angola e é incitada por cidadãos estrangeiros que aliciam os nacionais para o abate indiscriminados de elefantes”, disse Eugénio Alexandre, que informou que vários indivíduos já estão detidos, mas por estarem associados a uma rede transnacional, há necessidade de continuar com as investigações.
Durante a sua estada no Cuanza Norte, o director-geral dos Serviços de Investigação Criminal manteve um encontro com os efectivos, aos quais pediu o reforço da prevenção da criminalidade.
“Os órgãos de segurança estão atentos às tentativas de infiltração de cidadãos estrangeiros no processo de registo eleitoral, a adesão ao processo de registo eleitoral é um direito exclusivo dos cidadãos nacionais e deve decorrer sem qualquer interferência de elementos externos”, explicou Eugénio Alexandre.
A visita de Eugénio Alexandre ao Cuanza Norte insere-se num périplo a várias províncias do país, com o objectivo de avaliar o funcionamento e o desempenho dos funcionários dos Serviços de Investigação Criminal.
Em Ndalatando, Eugénio Alexandre manteve um encontro com o governador provincial do Cuanza Norte, José Maria dos Santos.