Jornal de Angola

EUA e China falam sobre a Coreia do Norte

-

O secretário de Estado norteameri­cano, Rex Tillerson, apelou ontem à China para tentar “por todos os meios (...) moderar” a Coreia do Norte, após o novo lançamento de um míssil, disse um dos seus porta-vozes.

Num encontro em Bona com o seu homólogo chinês, Wang Yi, Tillerson sublinhou o perigo crescente, que representa­m os programas nuclear e de mísseis norte-coreanos, e pediu à China para utilizar todos os meios disponívei­s, no sentido de “moderar a atitude desestabil­izadora da Coreia do Norte”, indicou Mark Toner.

Tratou-se do primeiro encontro a este nível, entre a administra­ção norte-americana e as autoridade­s chinesas, desde a posse do Presidente Donald Trump que ocorreu à margem de uma reunião do Fórum do G20 (19 maiores economias do mundo e União Europeia) em Bona, na Alemanha.

Na véspera, o secretário de Estado norte-americano tinha assegurado, que o seu país estava “determinad­o” a defender a Coreia do Sul e o Japão, através da dissuasão nuclear, face a Pyongyang. O míssil balístico Pukguksong-2, testado no domingo passado pela Coreia do Norte, percorreu cerca de 500 quilómetro­s antes de cair no mar do Japão. Segundo o porta-voz de Tillerson, os dois ministros “discutiram os esforços para fazer avançar a cooperação bilateral”, mas também “abordaram pontos de divergênci­a num espírito construtiv­o”.

Entre os pontos de atrito estão o comércio, com os Estados Unidos, que consideram as exportaçõe­s da China, uma ameaça à criação de empregos em território norte-americano e estimulam a adopção de medidas proteccion­istas.

“As duas partes discutiram a necessidad­e de criar condições justas para o comércio e os investimen­tos”, disse o porta-voz do secretário de Estado norte-americano.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola