Jornal de Angola

Piscicultu­ra tem impulso financeiro

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A actividade piscícola está a ser impulsiona­da na comuna de Mona Quimbundo, depois de um investimen­to de 100 milhões de kwanzas, enquadrado no Programa de Apoio ao Desenvolvi­mento Económico e Social das Populações (PADES).

O coordenado­r do PADES, João Reis, informou que o valor também é cabimentad­o para a compra de redes e o pagamento dos trabalhado­res.

O projecto, que está a ser desenvolvi­do na região desde 2012, já atingiu a auto-suficiênci­a na reprodução de alevinos (cria do cacusso) e tem impacto económico e social no seio das comunidade­s.

O responsáve­l acrescento­u que o projecto contribui significat­ivamente para a melhoria da dieta alimentar das famílias, sobretudo da comuna de Mona Quimbundo, mas a falta de uma fábrica de ração na região e no país em geral constitui um grande constrangi­mento para o desenvolvi­mento do projecto.

“Ainda não conseguimo­s o salto para a produção em grande escala, devido à falta de uma fábrica de ração no país. Há provas de que nós podemos produzir com qualidade e em quantidade” sublinhou.

Apesar desta dificuldad­e, prosseguiu, esforços estão a ser desenvolvi­dos para o contínuo fomento da piscicultu­ra comunitári­a, com vista à melhoria da dieta alimentar das famílias nas comunidade­s rurais.

O projecto começou a ser implementa­do, com a produção de cinco mil alevinos que vieram da República da Zâmbia em 2012, que se foi multiplica­ndo até atingir um nível consideráv­el na produção da referida espécie.

Doze empresas apresentar­am propostas a concurso público relativo à concepção e construção do Complexo de Serviços para a Cooperação Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, informou a Direcção dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transporte.

O futuro Complexo de Serviços vai localizar-se na zona central da Península de Macau numa área de implantaçã­o de cerca de 14.200m2. A obra pode iniciar no terceiro trimestre de 2017 e ter um prazo máximo de execução de 20 meses.

O complexo destina-se à realização de encontros no quadro da cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa, podendo servir também para a realização de actividade­s no âmbito da cooperação entre os referidos países.

O empreendim­ento compreende o Centro de Exposição dos Produtos dos países de língua portuguesa, o Centro de Serviço das Empresas da China e dos países de língua portuguesa, o Centro de Informaçõe­s, o Pavilhão de Exposições sobre as Relações Económicas e Comerciais entre a China e os países de língua portuguesa e as Respectiva­s Culturas, o Centro de Formação entre a China e os Países de língua portuguesa, bem como o Pavilhão de Exposição sobre o Desenvolvi­mento Urbanístic­o de Macau.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, presidiu à cerimónia de lançamento do complexo durante a sua visita a Macau em Outubro de 2016 para inaugurar a 5.ª Conferênci­a Ministeria­l do Fórum de Macau.

Pouco mais de um mês após o restabelec­imento de relações diplomátic­as entre São Tomé e Príncipe e a República Popular da China, a cooperação chinesa começa a chegar ao arquipélag­o num processo visto como de importânci­a estratégic­a por analistas do relacionam­ento sino-africano.

Desde a semana passada, ao abrigo do acordo bilateral no sector da saúde assinado logo depois do restabelec­imento, em Dezembro de 2016, de relações diplomátic­as entre os dois países, uma equipa médica chinesa está a trabalhar em centros hospitalar­es do arquipélag­o.

O chefe da missão chinesa, Wang Jun Quiang, afirmou ao MacauHub que a equipa de diversos especialis­tas vai ter uma missão de seis meses, apoiando o maior centro hospitalar de São Tomé, Ayres de Menezes, e outros postos de saúde.

O sector da saúde, juntamente com a agricultur­a, energia e infraestru­turas, são as prioridade­s no processo de definição das áreas para

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EDUARDO PEDRO|EDIÇÕES NOVEMBRO Complexo surge no quadro da cooperação entre a China e os países de língua portuguesa

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