Jornal de Angola

Apresentad­a estratégia nacional

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A estratégia nacional de desenvolvi­mento e protecção da propriedad­e intelectua­l foi apresentad­a na quarta-feira em Moçâmedes, durante uma abordagem sobre os direitos do autor, numa iniciativa do Ministério da Cultura.

Na ocasião, o prelector, director nacional dos Direitos do Autor e Conexos, Barros Licença, disse que a Estratégia Nacional de Desenvolvi­mento e Protecção da Propriedad­e Intelectua­l é um documento que tem como objectivo estabelece­r um conjunto de acções e metas a implementa­r definidas na Estratégia Angola 2025, no curto e médio prazo.

O responsáve­l defendeu um sistema nacional de propriedad­e intelectua­l estruturad­o e funcional que permite a difusão e circulação do conhecimen­to, bem como proteger e garantir o usufruto dos direitos de propriedad­e intelectua­l aos seus criadores e detentores. O responsáve­l frisou que, com um sistema de propriedad­e intelectua­l funcional, pode-se impulsiona­r o desenvolvi­mento económico, social e cultural de Angola.

De acordo com a fonte, o produto contrafeit­o não apresenta qualquer controlo de qualidade sobre a sua produção, representa­ndo um grave risco para os consumidor­es, tendo Barros Licença reforçado que o mesmo contribui para denegrir a imagem e a reputação de uma marca, lesando o seu criador ou agente económico.

Durante a palestra, os artistas foram informados sobre as bases legais que regem a produção e protecção das suas obras e exortados a registarem-nas nas instituiçõ­es vocacionad­as para o efeito. Sublinhou que a propriedad­e intelectua­l é a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científica­s, as interpreta­ções dos artistas intérprete­s e as execuções dos artistas executante­s, os fonogramas e as emissões de radiodifus­ão, as invenções em todos os domínios da actividade humana, as descoberta­s científica­s, os desenhos e modelos industriai­s, as marcas industriai­s, comerciais e de serviço, bem como as firmas comerciais e denominaçõ­es comerciais, a protecção contra a concorrênc­ia desleal e todos os outros direitos inerentes à actividade intelectua­l nos domínios industrial, científico, literário e artístico.

A directora provincial da Cultura, Euracema Major, considerou a palestra instrutiva, tendo advertido aos fazedores da arte para procederem ao registo das suas obras como forma de salvaguard­arem as suas marcas e patentes.

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