Condenados os atentados perpetrados contra civis
A Organização das Nações Unidas (ONU), União Africana (UA), Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), Organização da Francofonia e a União Europeia (UE) emitiram ontem um comunicado conjunto a condenar os actos de violência perpetrados por grupos rebeldes armados na República Centro Africana (RCA).
Organização das Nações Unidas (ONU), União Africana, Comunidade Económica dos Estados da África Central ( Ceeac), Organização da Francofonia e a União Europeia emitiram ontem um comunicado conjunto a condenar actos de violência perpetrados por grupos rebeldes armados na República Centro Africana (RCA).
No comunicado, as partes condenam os actos de violência dos grupos rebeldes “Front populaire pour la Renaissance de Centrafrique” e “Mouvement pour l’Unité et la Paix en Centrafrique”, que causaram a morte de muitos civis e o deslocamento da população.
As organizações exigem no documento que os grupos interrompam os combates imediatamente e recordam que de acordo com a legislação centro-africana e a Lei internacional “todos os ataques contra a população civil e equipas humanitárias e da ONU podem ser sujeitos a processo judicial”.
O comunicado declara grande apreço pela “acção robusta” realizada pela Missão da ONU na República Centro Africana (Minusca) para proteger civis e ajudar a pôr um fim na violência em áreas ameaçadas pelas milícias, encoraja a Minusca a prosseguir com as suas acções e destaca que apenas o diálogo, em conformidade com a ordem democrática, permite aos centro-africanos resolverem as diferenças. As organizações reiteram no documento a importância da Iniciativa Africana para Paz e Reconciliação, liderada pela União Africana, a Ceeac, e a Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos, presidida pelo Chefe do Estado angolano, José Eduardo dos Santos e o compromisso de trabalharem juntas para o seu sucesso.
Também se comprometem em apoiar as medidas do Presidente da República Centro Africana Faustin-Archange Touadéra voltadas à promoção da reconciliação e da governação inclusiva “em conformidade com as conclusões do Fórum de Bangui.”
Nações Unidas, União Africana e parceiros advertem que os grupos armados que se envolverem em novos actos violentos “correm o risco de se excluir da Iniciativa Africana e de se expor a novas sanções internacionais”.