População atenta aos riscos da malária
A população de Malanje foi aconselhada ontem a conhecer os riscos da malária, a principal causa de morte em Angola, pelo o chefe do banco de urgência do Hospital Regional.
Ao fazer o balanço do fim de semana, Pedro de Brito lembrou os sintomas mais comuns da malária, que são o calafrio, febre alta, dores de cabeça e musculares, aumento do baço e por vezes delírios.
“Quando alguém está com estes sintomas deve consultar o médico, pois na maior parte das vezes estáse perante um caso de paludismo.”
Além dos sintomas correntes, explicou Pedro de Brito, o paciente pode ter uma ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vómitos e dores de cabeça, podendo em muitos casos chegar ao coma ou à malária cerebral, responsável por cerca de 80 por cento dos casos letais da doença tropical.
Medicina preventiva
Pedro de Brito precisou que a prevenção da malária deve ser individual e passa pelo uso de mosquiteiros, roupas que protejam as pernas e os braços, repelentes, drenagem de águas, saneamento para a eliminação dos vectores da doença, bem como a construção de aterros e realização de campanhas de limpeza e controlo da egetação aquática.
“Somente um médico pode indicar a medicação para a malária e a dosagem correcta”, disse Pedro de Brito, para apelar à população para seguir sempre à risca as orientações do médico e nunca se automedicar, sob pena de complicar mais ainda a sua saúde.
Durante o fim de semana foram registados 112 casos de malária, menos 20 em comparação com o igual período anterior.
A malária, também conhecida por paludismo, é uma doença infecciosa febril aguda transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por plasmodium, sendo uma das principais causas de morte na África Subsariana, de acordo com a OMS