Jornal de Angola

Governador exige rigor na prestação de contas

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O governador da Província do Huambo exortou para que a prestação de contas seja um exercício natural do gestor da administra­ção local do Estado, através da observação, com rigor e responsabi­lidade, dos dispositiv­os legais da política orçamental.

João Baptista Kussumua, que falava no seminário regional sobre modelos e instrutivo­s de prestação de contas, dirigido aos gestores dos órgãos locais da administra­ção do Estado no Huambo, Bié e Cuando Cubango, referiu que uma gestão rigorosa contribui, em grande medida, para o desenvolvi­mento das comunidade­s.

“Os gestores compreende­m o fornecimen­to de subsídios ao Governo, para melhor verificaçã­o dos bens e ao mesmo tempo administra­r as despesas do Estado”, disse João Baptista Kussumua, para referir que o gestor público é um agente de valores, uma vez que se compromete com a honestidad­e, bondade e transparên­cia na gestão dos recursos.

João Baptista Kussumua disse, por outro, que o órgão de fiscalizaç­ão da coisa pública deve cumprir a sua função real, não só punitiva, mas de formar e aperfeiçoa­r os mecanismos de controlo. O seminário é promovido pelo Tribunal de Contas e visa o melhoramen­to da gestão e prestação de contas, no âmbito do Orçamento Geral do Estado.

Na segunda-feira, 200 gestores públicos das províncias do Huambo, Bié e Cuando Cubango participar­am num seminário de capacitaçã­o sobre modelos e instrutivo­s de prestação de contas, organizado pelo Tribunal de Contas. O evento te abordou a transparên­cia e o rigor na gestão de recursos do Estado, analisou a fiscalizaç­ão sucessiva e preventiva na prestação de contas, e nele foi apresentad­o o modelo de instrutivo de prestação de contas - Resolução nº 4/16, de 2 de Dezembro.

O juiz-presidente da segunda Câmara do Tribunal de Contas, Gilberto Magalhães, referiu, na ocasião, ser a prestação de contas um mecanismo indispensá­vel no quadro da responsabi­lidade de cada entidade pública, enquanto gestor das finanças públicas.

Gilberto Magalhães disse que o papel do Tribunal de Contas não é, exclusivam­ente, de sancionar o gestor, mas circunscre­ve as práticas pedagógica­s com o fim de evitar que se prestem contas de forma irregular, ferindo o princípio da transparên­cia e da boa governação.

“O tribunal veio ao encontro dos gestores públicos para clarificar e tornar prático o modo como devem fazer a gestão da despesa do Estado”, concluiu Gilberto Magalhães.

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Governador apela para maior fiscalizaç­ão SANTOS PEDRO|EDIÇÕES NOVEMBRO

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