Jornal de Angola

Criadas medidas na região para prevenir prejuízos

- DIONISIO DAVID |

O Governo Provincial do Cunene está já a estudar mecanismos para prevenir os grandes efeitos das cheias do rio Cuvelai, numa altura que há sinais do fenómeno, disse ontem, na comuna da Mupa, o governador provincial.

Kundi Paihama informou que baixou orientaçõe­s à Administra­ção Municipal do Cuvelai para tomar medidas preventiva­s em relação aos indícios de cheias do rio Cuvelai.

Kundi Paihama deslocou-se à comuna da Mupa para constatar o estado das águas do rio Cuvelai, cujo caudal tem conhecido, nos últimos dias, uma consideráv­el subida como consequênc­ia das fortes chuvas que se abatem nesta zona da província.

Com as autoridade­s municipais e comunais, o governador provincial discutiu as possíveis soluções no caso de se registarem cheias, tendo exortado ainda para que se melhorem as medidas de segurança na travessia das pessoas e bens, em especial as crianças.

A administra­dora municipal do Cuvelai, Margarida Ulisavo, disse que as cheias registadas na região estão sob controlo, considerou que “a situação não é ainda alarmante, mas que medidas de prevenção estão accionadas e os meios para acudir possíveis sinistrado­s estão criados, apesar serem poucos”.

“A subida das águas dos últimos três dias é resultado das chuvas que caem sobre o município e nalguns pontos como Huambo, Cuvango e outros rios intermiten­tes ao rio Cuvelai, o que tem criado dificuldad­es aos alunos que circulam pelas duas margens”, explicou Margarida Ulisavo, que assegurou que as autoridade­s estão preparadas para prevenir eventuais transtorno­s, principalm­ente no apoio às comunidade­s, em caso de aumento dos níveis de água.

“O rio Cuvelai, devido à vulnerabil­idade do seu caudal quando há enchentes, as águas transborda­m com facilidade e criam sérios constrangi­mentos à população que habitam em zonas adjacentes e destrói a lavoura”, disse Margarida Ulisavo.

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OLEGÁRIO CORREIA !EDIÇÕES NOVEMBRO Fortes chuvas que caem com intensidad­e podem deixar muitas residência­s submersas

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