Inscrição pode ser feita até amanhã
Oito das nove equipas, exceptuando o Recreativo do Libolo, que disputam a 39.ª edição do Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol, BIC-Basket, têm até amanhã para proceder à inscrição de jogadores estrangeiros, tendo em vista o reforço dos respectivos plantéis.
O artigo 13.º do regulamento de inscrições e transferências da Federação Angolana de Basquetebol (FAB), referente ao período de inscrições, determina que “a inscrição de atletas seniores masculinos terá início a 15 de Agosto e término a 28 de Fevereiro”.
Fora do leque de equipas, por já ter inscrito os dois atletas estrangeiros permitidos pelos regulamentos da FAB, instituição presidida agora por Hélder Cruz “Maneda”, para o quadriénio 2017/2020, está o Libolo.
Dois dos quatro clubes candidatos à conquista do título sem jogadores estrangeiros inscritos, Petro de Luanda, presidido por Tomás Faria, e Interclube, por Alves Simões, devem, ao que tudo indica, abordar a fase de grupos sem reforços oriundos de outros países.
Contrariamente aos “petrolíferos” do Eixo Viário, os polícias “inscreveram” nesta época dois jogadores estrangeiros, os norteamericanos Cedric Isom e Roderick Neally, cujos contratos foram rescindidos por dificuldades de pagamento de salários em divisas. Em declarações ao Jornal de Angola, o vice-presidente para o basquetebol tricolor, Artur Barros, disse que “aguardamos pela resolução de alguns procedimentos administrativos e financeiros”. Na ocasião, Artur Barros revelou terem sido identificados já alguns jogadores. Solicitado a mencionar os nomes, o dirigente “jogou à defesa”. “A única coisa que lhe posso dizer, é que os atletas estão referenciados por nós”, afirmou.
No ano passado, em conferência de imprensa de balanço de final de época, o presidente do de Luanda Petro, Tomás Faria, assumiu que o poste de nacionalidade norte-americana, Jason Cain, 2,08 metros, “é nosso jogador”. “Contamos com ele e brevemente estará a treinar com o grupo”, disse na altura.
Tomás Faria evocou os motivos que levaram o jogador a não fazer a pré-época com o plantel tricolor às ordens do camaronês Lazare Adingono. “Contrariamente ao Quezada, que recebia o seu dinheiro, o Jason, sim, tem todo o direito de reclamar, pois os valores não entravam na sua conta. Mas, solucionámos o caso”, referiu.
Porém, com o fim do prazo a aproximar-se, muito dificilmente os tricolores vão inscrever atletas estrangeiros e o poste Jason Cain não compareceu aos treinos, tal como havia sido prometido.
Por sua vez, em declarações ao Jornal de Angola, o vice-presidente dos “polícias”, Miguel António “Kamuloji”, assumiu ser uma oportunidade ímpar para “darmos mais tempo de jogo aos jogadores angolanos, de modo a poderem evoluir”.