Edifícios degradados declarados inabitáveis
O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros declarou treze edifícios degradados em diferentes pontos da zona urbana da cidade de Ndalatando, capital da província do Cuanza Norte, impróprios para habitação, por correrem risco de desabamento.
A declaração vem expressa num relatório do Comando Provincial do Cuanza Norte do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros citado ontem pela Angop, na cidade de Ndalatando. Entre os edifícios à beira do colapso figuram a antiga residência do grupo empresarial português Adelino e Filhos, as instalações do Secretariado Provincial da OMA e do Banco Nacional de Angola (BNA).
Mais situações de risco
Constam ainda das infra-estruturas cadastradas o antigo Hotel Rei Menor e uma moradia habitada por uma equipa de médicos. Segundo o informe, 64 residências em diferentes bairros de Ndalatando e outras 13 no município de Samba Caju, bem como duas pontes no município do Cazengo, correm o mesmo risco. Outras 19 residências na cidade de Ndalatando estão ameaçadas por uma mafumeira frondosa que pode cair a qualquer momento.
O Serviço de Protecção Civil e Bombeiros no Cuanza Norte refere que durante o ano de 2016 procedeu à avaliação de zonas de risco nos municípios do Cazengo, Cambambe, Lucala e Ambaca, onde foram constatados riscos de inundações, desabamentos, deslizamentos de terra, águas poluídas, descargas eléctricas e ravinas..
No período em balanço foram identificadas oito ravinas que colocam em risco residências e a circulação rodoviária nos municípios de Cambambe e Cazengo.
O relatório do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros informa que foi realizada a avaliação de risco de desabamento de árvores secas nos cascos urbano e florestal do município de Lucala, tendo-se constatado a vulnerabilidade a incêndios florestais susceptíveis de afectarem seis campos avícolas.
É igualmente referida a ocorrência de quatro incêndios entre 2014 e 2016, no polígono florestal do município do Lucala.