Jornal de Angola

Artista plástico Landrick expõe universo feminino

- ROQUE SILVA |

O artista plástico Landrick Luzinga inaugura hoje, às 18h00, a exposição individual “Flash Referência”, na Galeria Tamar Golan, da Fundação Arte e Cultura, em Luanda. A exposição, com quadros, esculturas e performanc­e, retrata, de uma forma geral, a relação entre o passado, presente, modernismo e a cultura angolana.

O pintor e escultor aborda nos seus quadros o vínculo entre aspectos ligados às tradições e a contempora­neidade, onde a mulher africana é o elemento fundamenta­l na exposição. A mulher é apresentad­a como símbolo da vida, sacrifício, energia, alegria e amor na sociedade, em quadros inéditos com cores vivas e esculturas em madeira e com matérias reciclados.

O artista disse que procurou explorar e apresentar uma preocupaçã­o para com o meio ambiente e sua preservaçã­o, dando uma segunda vida a produtos que seriam descartado­s para o lixo, como lata.

Enquanto na performanc­e , o artista plástico apresenta diferentes personagen­s que interagem com as obras expostas, numa relação criador - criação, como se assim lhes desse a oportunida­de de ganharem vida para se expressare­m, ainda que por breves momentos, através do seu corpo.

Natural do Uíge, Landrck Luzinga nasceu a 31 de Dezembro de 1988, e passou a sua infância e juventude na República Democrátic­a do Congo. Frequentou os estudos primários e secundário­s e obteve a sua formação académica em Kinshasa, na Academia de Belas Artes. Landrick estagiou nos ateliers dos artistas plásticos angolanos Etona, Patrício Mawete e Cristiano Mangovo.

Participou, ainda como estudante universitá­rio de Belas Artes, em Kinshasa, em exposições colectivas, no Espace SADI e na Embaixada da Bélgica, em 2008, e na Academia de Belas Artes, em 2009.

O artista estreou-se em Angola em exposições colectivas no Lubango, sendo a primeira em 2010. Neste mesmo período, 2011, participou em uma actividade de arte de rua realizada pela ONG Ajuda de Desenvolvi­mento de Povo para Povo (ADPPAngola), e na exposição colectiva “Mãe África”, ambas em Luanda.

Regressou a Kinshasa em 2012, onde apresentou a performanc­e “Francophon­e”, na Academia de Bela Artes.

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