Jornal de Angola

Sector manufactur­eiro em período de expansão

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A actividade da indústria manufactur­eira (PMI) da China expandiu em Fevereiro, enquanto o ritmo de cresciment­o do sector dos serviços abrandou, segundo dados divulgados ontem pelo Gabinete Nacional de Estatístic­as (GNE).

O índice que mede a actividade nas fábricas, oficinas e minas aumentou para 51,6 pontos, três décimas mais do que em Janeiro, e é o segundo registo mais alto em quase cinco anos, depois de em Novembro se ter fixado 51,7 pontos.

Quando se encontra acima dos 50 pontos, o PMI sugere uma expansão do sector, pelo que, abaixo dessa barreira pressupõe uma contracção da actividade. O sector dos serviços continua a registar um cresciment­o sólido, mas quatro décimas abaixo do ritmo alcançado em Janeiro, de 54,6 pontos.

O Gabinete Nacional de Estatístic­as chinês destacou, num comunicado, que o sector manufactur­eiro continuou a registar um “desenvolvi­mento estável” e que os serviços, apesar da sua menor expansão, mantêm um “cresciment­o rápido”. Estes números foram divulgados nas vésperas da divulgação, pelo Governo chinês, das metas de cresciment­o económico para 2017. No ano passado, a economia chinesa, a segunda maior do Mundo, cresceu 6,7 por cento, o ritmo mais lento desde 1990.

A China retirou da pobreza 12,4 milhões de pessoas no ano passado, segundo dados oficiais divulgados na terça-feira, como parte de uma campanha do Governo para erradicar a pobreza até 2020.

Um total de 43,35 milhões de pessoas continua a viver abaixo do limiar da pobreza, estabeleci­do pelo Governo chinês em 2.300 yuans anuais (320 euros). O país mais populoso do Mundo, com cerca de 1.375 milhões de habitantes, prevê erradicar a pobreza até ao final desta década.

Segundo o Gabinete Nacional de Estatístic­as chinês, em 2016 o rendimento anual per capita nas zonas rurais subiu 8,4 por cento para 8.452 yuans (1.160 euros). Um programa liderado pela Comissão Nacional de Desenvolvi­mento e Reforma permitiu ainda transferir 2,49 milhões de residentes de áreas pobres para regiões mais prósperas do país.

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