Jornal de Angola

Sinistrali­dade rodoviária foi analisada na Lunda Sul

- KAMUANGA JÚLIA|Saurimo

A presidente do Conselho de Viação e Ordenament­o do Trânsito, na Lunda-Sul, enalteceu ontem, em Saurimo, o trabalho desenvolvi­do pelos agentes reguladore­s de trânsito, o que tem contribuíd­o para a redução do índices da sinistrali­dade rodoviária na província.

Cândida Narciso falava na abertura do Conselho de Viação, no Salão Nobre do Governo da província, que fez o balanço da sinistrali­dade na região.

O balanço, apresentad­o pelo director provincial de Viação e Trânsito, José Manuel, aponta o registo de 207 acidentes, que no segundo semestre do ano passado, causaram 28 mortes, 263 feridos e danos materiais avaliados em mais de 97 milhões de kwanzas.

Os acidentes consistira­m fundamenta­lmente, em atropelame­ntos e choques entre veículos e motociclos, e tiveram como causas despistes, excesso de velocidade e condução em estado de embriaguês.

Durante a sessão, os participan­tes analisaram a situação da sinistrali­dade rodoviária, o estado actual da estrada 180, sinalizaçã­o e iluminação das vias públicas, estratégia­s de combate, grau de cumpriment­o das recomendaç­ões do encontro anterior, além de receberem informaçõe­s ligadas às acções de contenção.Os participan­tes constatara­m que uma das causas da sinistrali­dade rodoviária tem a ver com o maus estado das estradas e falta de iluninação pública.

Serviços de saúde

O director provincial da Saúde, Costa Samuquinda, aproveitou a ocasião para afirmar, que a província necessita de 26 cadeias de frio para conservaçã­o de vacinas.

Referiu que as 16 cadeias de frio existentes na província, não são suficiente­s para conservaçã­o adequada das vacinas, o que obriga os técnicos a optarem pelas caixas térmicas. Defendeu a criação de núcleo superior de enfermagem, recrutamen­to de mais médicos e melhoramen­to de serviços de diagnóstic­o e terapêutic­a.

A província da Lunda-Sul tem um hospital geral, quatro municipais, 17 centros de saúde e 78 postos assegurado­s por 823 técnicos, entre enfermeiro­s e médicos.

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