Serviço Penitenciário faz aposta na formação
O Serviço Penitenciário aposta, este ano, na formação técnicoprofissional e académica do seu efectivo, que vai beneficiar de cursos de capacitação de cinco meses, para estarem cada vez mais aptos e assumirem as suas tarefas com responsabilidade.
A informação foi avançada segunda-feira, em Luanda, pelo director nacional daquele órgão do Ministério do Interior, comissário prisional António Joaquim Fortunato, que disse estar prevista, para este ano, a formação de 320 efectivos na especialidade de subchefes prisionais, segurança e ordem interna, reeducação penal e básico integrado de técnica penitenciária.
Joaquim Fortunato, que intervinha no acto de abertura do ano de instrução militar do Serviço Penitenciário referente a 2017, pediu a colaboração da Escola Técnica Penitenciária para o cumprimento do plano de formação. Admitiu que há ainda no país casos de superlotação em estabelecimentos penitenciários, mas disse haver medidas em curso para a transferência de reclusos a outras unidades prisionais, a fim de melhorar a sua acomodação.
Esta medida, frisou, está a surtir os efeitos positivos, tendo apelado aos familiares para o entendimento que se impõe na acomodação e dos custos que a superlotação acarreta. Para si, a medida é benéfica, pois visa encontrar melhores condições de habitabilidade e de alimentação, e a abertura de mais oito mil vagas, combatendo deste modo a superlotação.
Para solucionar o problema, disse, está em curso a construção e a reabilitação de 11 estabelecimentos prisionais, no quadro da expansão das infra-estruturas penitenciárias. Joaquim Fortunato exortou ainda os efectivos para a necessidade de procederem ao registo eleitoral, numa altura em que faltam apenas 25 dias para o seu término.