Fillon envolvido em outro escândalo
O candidato dos republicanos franceses ao Eliseu está envolvido em mais um escândalo. Além de estar a ser investigado por, alegadamente, ter utilizado dinheiros públicos para pagar somas avultadas à sua mulher Penelope por trabalho que não realizado, François Fillon está agora sob suspeita de ter beneficiado de um empréstimo no valor de 50 mil euros, livre de juros e que Fillon não terá declarado ao órgão de escrutínio dos bens dos deputados.
As acusações surgem no jornal “Le Canard Enchainé”, que já tinha revelado o escândalo dos pagamentos ilícitos que atiraram François Fillon de candidato favorito para vencer as eleições francesas para o fim da lista de preferências dos franceses.
Segundo o jornal, Fillon “não achou necessário” declarar o empréstimo do magnata da gestão de fundos financeiros francês Marc Ladreit de Lacharrière, e o advogado que o representa já disse que o montante foi pago na totalidade. Ladreit de Lacharrière é dono da Fimalac e da revista literária “La Revue des Deux Mondes”, para a qual a mulher de Fillon, Penelope, já escreveu. O advogado da Fimalac já disse que “o empréstimo existiu e foi pago” e, por isso, “é um não evento”.
Em Düsseldorf, na Alemanha, um homem feriu na noite de quinta-feira sete pessoas à machadada. Na cidade suíça de Basileia, um tiroteio matou duas pessoas. Ao início da madrugada, os dois presumíveis autores dos disparos num café de Basileia, no noroeste da Suíça, continuavam a monte. Além das duas vítimas mortais, este tiroteio provocou um ferido. Desconhecem-se ainda as motivações deste ataque em solo suíço. Em Düsseldorf, na Alemanha, um homem armado com um machado atacou e feriu sete pessoas, três das quais com gravidade, na principal estação de comboios da cidade. A polícia deteve o suspeito, que também sofreu ferimentos graves.
Um juiz federal canadiano que perguntou a uma vítima de violação porque não manteve os joelhos juntos demitiu-se depois de o Conselho Disciplinar de Juízes ter recomendado o seu afastamento. O caso remonta a 2014. Robin Camp era juiz em Calgary (tornou-se juiz federal em 2015) e tem por base a violação de uma jovem de 19 anos no lavatório de uma casa de banho durante uma festa particular. Segundo os registos do julgamento, o juiz perguntou à jovem porque é que não posicionou a pélvis de forma a evitar a penetração e “porque é que não manteve simplesmente os joelhos juntos”. Robin Camp também disse que as jovens alcolizadas gostam de sexo e que “não é necessariamente uma coisa má”.