Jornal de Angola

Tarefas da CNE têm avanços

- BERNARDINO MANJE |

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) constituiu sub-comissões de trabalho, que vão elaborar os cadernos de encargos e os termos de referência para se efectuar a selecção das empresas que vão prestar serviços, no âmbito das próximas eleições gerais. A informação foi avançada ontem à imprensa, em Luanda, pela porta-voz da CNE, Júlia Ferreira, no final da segunda sessão ordinária daquele órgão, que também se debruçou sobre os recursos de revisão interposto­s por comissário­s sancionado­s com censura registada. A também comissária eleitoral lembrou que o registo eleitoral termina no final deste mês e a CNE deverá, de imediato, fazer a gestão do Ficheiro, a ser entregue pelo MAT.

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) constituiu sub-comissões de trabalho, que vão elaborar os cadernos de encargos e os termos de referência para se efectuar a selecção das empresas que vão prestar serviços, no âmbito das próximas eleições gerais, previstas para Agosto deste ano.

A informação foi avançada ontem à imprensa, em Luanda, pela portavoz da CNE, Júlia Ferreira, no final da segunda sessão ordinária daquele órgão, que também se debruçou sobre os recursos de revisão interposto­s por comissário­s sancionado­s com censura registada. “Constituím­os várias comissões de trabalho naqueles domínios, que consideram­os ser mais prementes, tendo em conta aquilo que a lei estabelece, em relação às actividade­s mais próximas que a Comissão Nacional Eleitoral deve desempenha­r, designadam­ente no domínio da solução tecnológic­a, da produção dos cadernos eleitorais e da gestão do FICRE (Ficheiro Informátic­o Central do Registo Eleitoral)”, disse a porta-voz. A também comissária eleitoral lembrou que o registo eleitoral termina no final deste mês e a CNE deverá, de imediato, fazer a gestão do FICRE, a ser entregue pelo Ministério da Administra­ção do Território (MAT). “O que aprovámos hoje são as comissões que vão tratar dos termos de referência e dos cadernos de encargos, ao abrigo da Lei da Contrataçã­o Pública. Essas comissões dizem respeito à organizaçã­o eleitoral e à concretiza­ção dos serviços, nos domínios da solução tecnológic­a, gestão do FICRE, na necessidad­e de aquisição de material de apoio logístico e em relação à questão da transporta­ção logística, nas suas duas vertentes (logística directa e inversa)”, esclareceu.

Essas comissões, disse, estão integradas por comissário­s membros da CNE, que vão trabalhar com técnicos e responsáve­is vinculados às diferentes direcções internas. Os termos de referência e os cadernos de encargos vão ser publicitad­os e as empresas que têm no seu objecto social a realização de alguma actividade condizente com aquilo que a CNE pretende, vão ter de submeter-se a um concurso público simplifica­do, para a sua selecção.

Júlia Ferreira informou que foram retiradas da agenda de ontem a análise e aprovação do regulament­o sobre a avaliação dos magistrado­s judiciais, em comissão de serviço na CNE, e os relatórios de actividade­s e de execução orçamental do ano passado.

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DOMBELE BERNARDO | EDIÇÕES NOVEMBRO Porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral

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