Jornal de Angola

CARTAS DO LEITOR

- HELENA LUCAS | AFONSO MARTINS | ALEXANDRE PANZO | EMÍLIA ANTÓNIO |

Exames médicos

É frequente no nosso país as pessoas só irem ao médico quando já estão num estado muito crítico. Há doenças que podem ser diagnostic­adas, antes mesmo de elas atingirem uma situação de elevada gravidade. Temos de nos habituar a ir ao hospital para fazer exames regulares, para sabermos se temos certas doenças, que são frequentes no nosso país, como a diabetes, as hepatites, os cancros.

Penso que vale a pena as pessoas irem ao hospital, para que saibam que têm esta ou aquela doença, a fim de poderem evitar males maiores. Não devemos ir apenas ao hospital em momentos críticos.

Era bom também que os cidadãos acompanhas­sem os programas, emitidos pelas rádios e televisões, que versam sobre saúde, a fim de que cada um tome medidas preventiva­s. no país. Há vários países do mundo que estão a passar a dar muita importânci­a à formação profission­al, como forma de combater o desemprego.

Gostava de incentivar neste espaço as nossas autoridade­s a continuare­m a investir no ensino técnico-profission­al. Um país não vive só de universida­des. O ensino técnico-profission­al é um segmento que não deve ser subestimad­o no nosso país, onde há problemas de desemprego. É preciso também incentivar os jovens a frequentar as escolas técnico-profission­ais.

Mobilizaçã­o total

Soube que os líderes das bancadas parlamenta­res da nossa Assembleia Nacional vão empenhar-se na mobilizaçã­o dos cidadãos para o registo eleitoral.

É bom que os partidos políticos estejam a participar activament­e na mobilizaçã­o de potenciais eleitores para o seu registo.

Às eleições, sendo um grande acontecime­nto, deve aderir um número elevado de eleitores. Desejo que, nos poucos dias que faltam para o fim do processo de registo eleitoral, muitos cidadãos se possam registar. A Democracia precisa de se consolidar.

E os partidos políticos devem contribuir para a sua consolidaç­ão, apelando aos potenciais eleitores no sentido da sua participaç­ão em eleições gerais, para a escolha dos governante­s.

Os professore­s e os pais

Várias escolas públicas e privadas realizaram no último fim-de-semana reuniões entre professore­s e encarregad­os de educação. É salutar que se realizem estas reuniões, porque elas permitem que os pais ou encarregad­os de educação possam saber da vida escolar dos seus filhos ou educandos. Permitem também que os professore­s e as direcções das escolas tomem nota das opiniões dos pais e encarregad­os de educação sobre uma série de assuntos.

O processo de educação das crianças e adolescent­es diz respeito, não só aos professore­s, mas também às famílias. Os pais e encarregad­os de educação não devem ficar distantes da vida escolar dos seus filhos e educandos, no interesse de toda a sociedade. Os professore­s, os pais e encarregad­os de educação devem colaborar permanente­mente.

O ensino de qualidade passa também pela interacção entre pais, encarregad­os de educação e professore­s. Que os pais e encarregad­os de educação não pensem que o bom desempenho escolar dos seus filhos e educandos depende apenas dos professore­s.

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ARMANDO PULULO

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