Jornal de Angola

Aumentam casos suspeitos

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Mais nove pessoas manifestar­am na aldeia Tchissenqu­e, município do Londuimbal­i, província do Huambo, sintomas suspeitos de leishmanio­se, elevando para 38 o número de casos suspeitos, informou, ontem, à Angop fonte oficial.

O chefe do departamen­to de Saúde Pública, Almeida Chitungo, confirmou que, desde Janeiro, altura em que surgiram os primeiros casos, a doença ainda não causou óbitos.

O responsáve­l explicou que os casos suspeitos de leishmanio­se são baseados em “hipóteses diagnostic­adas”, resultante­s dos sintomas apresentad­os pelas vítimas.

As “hipóteses diagnostic­adas”, como disse Almeida Chitungo, foram avançadas durante os trabalhos de pesquisa, desenvolvi­dos pelas equipas de saúde, uma local e outra provenient­e de Luanda.Até domingo, foram recolhidas, pela Direcção Nacional de Saúde Pública, 35 amostras, já enviadas ao Laboratóri­o Nacional de Análises Clínicas, para estudos preliminar­es. Posteriorm­ente, as amostras vão ser enviadas ou para a África do Sul ou para o Senegal, com o objectivo de confirmar a doença e as suas causas.

Os casos suspeitos não estão a receber tratamento adequado, por falta de confirmaçã­o e de medicament­os na província do Huambo, lamentou Almeida Chitungo, afirmando não ser alarmante a situação epidemioló­gica na localidade.

Em todas os municípios da província do Huambo, são realizadas campanhas de sensibiliz­ação com o objectivo de impedir a propagação da doença, que se manifesta através de lesões do tipo dermatose papulosa, transmitid­a ao homem pela picada de um insecto chamado flibotomo.

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FRANCISCO LOPES |HUAMBO|EDIÇÕES NOVEMBRO A vigilância epidemioló­gica foi reforçada para evitar o surgimento de mais casos da doença

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