Construção regista declínio desde Janeiro
A produção no sector da construção recuou 6,2 por cento, em Janeiro na zona euro e 3,3 por cento na União Europeia (UE), face ao mês homólogo de 2016, referem dados divulgados ontem pelo Eurostat.
Na variação em cadeia (face a Dezembro de 2016), o indicador recuou 2,3 por cento na zona euro e 1,5 por cento na UE. Em termos homólogos, a produção no sector da construção teve os principais recuos na Bélgica (-18 por cento), na Eslováquia (-17,2 por cento), em Espanha (-13,1 por cento) e na Bulgária (-10,3 por cento) e as mais fortes subidas na Hungria (18,3 por cento) e na Suécia (10,0 por cento).
De acordo com o gabinete oficial de estatísticas da UE, face ao mês anterior, em Janeiro o indicador registou as maiores quebras na Eslovénia (-12,3 por cento), na Bélgica (-4,6 por cento), em Espanha (-3,8 por cento) e em França (-3,5 por cento), e os principais aumentos na Roménia (5,1 por cento), na Hungria (4,6 por cento) e na Eslováquia (3,3 por cento). Em Portugal a produção no sector da construção aumentou 3,3 por cento em termos homólogos e 2,8 por cento em cadeia.
No mesmo mês, a zona euro registou um défice de 600 milhões de euros na balança comercial externa, face a um excedente de 4,8 mil milhões no mês homólogo de 2016, segundo o Eurostat. Em Janeiro, as exportações da zona euro para fora do bloco europeu ascenderam a 163,9 mil milhões de euros (mais 13 por cento do que os 144,9 mil milhões de euros em Janeiro de 2016) e as importações estabeleceram-se nos 164,5 mil milhões de euros (mais 17 por cento do que os 140,1 mil milhões de euros de Janeiro de 2016.
Já no que respeita ao conjunto dos 28 Estados-membros da União Europeia, o défice na balança comercial externa de bens agravou-se para os 16,2 mil milhões de euros, face ao de 12,1 mil milhões de euros em Janeiro de 2016. As exportações da UE para o resto do mundo atingiram os 141,2 mil milhões de euros (mais 16 por cento do que os 121,4 mil milhões de euros no mês homólogo) e as importações saldaram-se em 157,4 mil milhões de euros, uma subida homóloga de 18 por cento (133,5 mil milhões em Janeiro de 2016).