Confessionário é lugar de evangelização
O Papa Francisco recebeu na sexta-feira em audiência no Vaticano os participantes num curso da Penitenciária Apostólica da Santa Sé e propôs “o confessionário como lugar de evangelização”.
Numa intervenção difundida pela Rádio Vaticano, Francisco salientou que para a formação de um “bom confessor” não basta um “curso”, ainda que este seja “útil”. Para o Papa, a confissão é uma “escola” que se prolonga por toda a vida e quem quiser desempenhar bem esta missão tem de ter presentes pelo menos três critérios: “a oração, o discernimento e o confessionário como lugar de evangelização.”
Sobre este último critério, o Papa recordou que o confessionário é um local de “encontro” entre o sacerdote e as pessoas e entre estas e a “misericórdia” de Deus.
É uma oportunidade para a Igreja Católica sair em busca das “periferias do mal e do pecado” para aí
Luandenses entrevistados na sexta-feira pela Angop, no distrito urbano da Ingombota, defenderam a harmonização e equilíbrio entre o crescimento de infra-estruturas da cidade e de espaços verdes.
Os inquiridos disseram que a arborização é fundamental para proporcionar um ambiente saudável e o embelezamento da cidade.
A ambientalista Susana Lima, também contactada, disse que “muitos pontos da província de Luanda precisam de harmonizar as infra-estruturas com os espaços verdes”.
Joaquim dos Santos, morador do bairro Patrice Lummba, critica a inércia das autoridades de Luanda e a aversão pelos espaços verdes. Este luandense reprova a falta de sensibilidade por parte das administrações locais e também da maioria dos habitantes. Quem comunga do mesmo pensamento é Joaquim Manuel Jamba, habitante “discernir o que é mais necessário” para as pessoas, para quem naquele momento busca a reconciliação e o “amor de Deus”, ou orientação para retomar o seu “caminho espiritual”.
Neste contexto, “o confessionário torna-se assim num lugar de formação”, apontou Francisco, que incentivou os participantes do curso da Penitenciária Apostólica a serem “bons confessores, imersos na relação com Cristo” e a nunca desperdiçarem uma “ocasião para evangelizar”. da Ilha do Cabo, para quem o derrube de árvores sem a devida substituição tem sido uma tremenda falha das administrações locais. Já Rodrigues Cadete, do bairro da Ingombota, reclama do surgimento de arranha-céus por todo o lado, afirmando que os espaços verde deviam fazer parte da paisagem.
O chefe dos Serviços Comunitários da Ingombota, Miranda Gomes, informou que foi iniciado, em 2016, um programa de plantação de árvores na Ilha do Cabo, que se estendeu mais tarde a outras áreas do distrito.
O ecologista Mateus do Nascimento afirmou que a iniciativa de plantação de árvores deve ser bem planeada, com a integração da comunidade. “Plantar só por plantar também não é opção”, disse o especialista.
As plantas, enquanto seres vivos, precisam de dedicação e quando assim não acontece acabam por morrer, alertou Mateus do Nascimento.
O fornecimento regular de energia eléctrica à província de Luanda vai ser reposto em finais do próximo mês, garantiu na sexta-feira o administrador para Luanda e Região Norte da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE).
Hélder Garcia tornou pública a promessa no decurso de um encontro que o governador da província de Luanda, Higino Carneiro, manteve com líderes religiosos.
O alto funcionário da empresa pública acentuou que a albufeira da barragem hidroeléctrica de Laúca, em Malanje, vai estar cheia em finais de Abril, o que permitirá o curso normal das águas para a albufeira da barragem hidroeléctrica de Cambambe, no Cuanza Norte.
A mesma informação foi avançada à comunicação social pelo director provincial da Cultura e Acção Social de Luanda, Manuel Sebastião, na qualidade de porta-voz do encontro entre Higino Carneiro e líderes de igrejas reconhecidas em Angola.
O enchimento da albufeira de Laúca começou a 11 de Março, para permitir a geração de energia pela primeira turbina já em Julho. Esta operação e a redução dos índices da chuva na região do centro do país estão na origem da baixa produção da barragem de Cambambe, por estar a receber menos água.
A produção de energia eléctrica para Luanda é deficitária devido à redução na ordem de dois terços dos 960 megaWatts de capacidade instalada, resultando em restrições nas províncias de Luanda, Cuanza Norte, Malanje, Uíge, Bengo, Zaire e Cuanza Sul, integradas no sistema norte.