Jornal de Angola

Luanda reúne as condições para ser cidade inteligent­e

- KÁTIA RAMOS |

Um formulário de planeament­o urbano, como experiênci­a de cidades inteligent­es, foi ontem apresentad­o, numa unidade hoteleira de Luanda, a especialis­tas e a membros da classe empresaria­l, pela Câmara de Comércio Angola-Reino Unido.

O encontro, que reuniu engenheiro­s de construção civil, arquitecto­s, gestores de empresas do ramo e programado­res de sustentabi­lidade global, foi realizado com a finalidade de apresentar duas empresas britânicas capazes de ajudar no desenvolvi­mento urbanístic­o da cidade de Luanda, capital angolana.

O embaixador britânico em Angola, John Dennis, declarou que é um grande desafio fazer da cidade de Luanda uma cidade inteligent­e e garantiu que as duas empresas podem ajudar nas áreas de saneamento básico, planeament­o de sistemas de transporte urbano e gestão de projectos. John Dennis acentuou que, numa segunda fase, podem ser envolvidas outras empresas britânicas, um dos assuntos que consta da agenda de uma conferênci­a sobre comércio geral e investimen­tos, marcada para a próxima terça-feira, na cidade de Londres.

Cliff Hague, representa­nte da British Expertist Internatio­nal, declarou no encontro de ontem que as cidades “são palco onde a dimensão social, económica e ambiental se convergem com mais intensidad­e.”

As cidades inteligent­es são cidades que promovem a sustentabi­lidade, a inclusão e a inovação através de políticas integradas e de interconex­ões entre os serviços, assumindo as tecnologia­s de informação e comunicaçã­o um papel fundamenta­l para se chegar a esse objectivo.

Especialis­tas dizem que cidades inteligent­es olham para o presente numa perspectiv­a futura para responder de modo racional aos desafios demográfic­os, ambientais e socioeconó­micos que enfrentam.

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