Indústria têxtil é relançada
Analisada a situação jurídica e financeira das fábricas no quadro da estratégia de relançamento do sector
As comissões Económica e para Economia Real do Conselho de Ministros procederam ontem à avaliação do programa de “Relançamento da indústria têxtil, da fileira do algodão e actividades conexas”. Durante o encontro, orientado pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos, as comissões procederam à análise do estudo de viabilização da indústria têxtil através da resolução da situação jurídica, técnica e financeira das fábricas Textang II (Luanda), África Têxtil 1º de Maio (Benguela) e SATEC (Dondo). Com recurso a financiamento externo e no quadro da estratégia de recuperação de uma indústria que já teve peso importante no produto interno bruto (PIB), o Estado angolano apostou na recuperação dessas fábricas, cuja paralisação deixou no desemprego milhares de pessoas. Segundo uma fonte do Ministério da Indústria, a recuperação das três fábricas ficou orçada em dois mil de milhões de dólares. O programa inclui o relançamento da produção de algodão no país, matéria-prima necessária para dar suporte à actividade das fábricas.
O Executivo procedeu ontem à avaliação do programa de “Relançamento da indústria têxtil, da fileira do algodão e actividades conexas”. O tema esteve no centro da agenda da reunião das comissões Económica e para Economia Real do Conselho de Ministros, orientada pelo Presidente da República, José Eduardo dos Santos.
As comissões procederam à análise do estudo de viabilização da indústria têxtil através da resolução da situação jurídica, técnica e financeira de cada uma das unidades fabris inseridas na estratégia de relançamento da indústria têxtil em Angola: Textang II (Luanda), África Têxtil 1º de Maio (Benguela) e Satec (Dondo).
Com recurso a financiamento externo e no quadro da estratégia de recuperação de uma indústria, que já teve peso importante no PIB, o Estado angolano apostou na recuperação dessas fábricas, cuja paralisação deixou no desemprego centenas de pessoas. Segundo uma fonte do Ministério da Indústria, a recuperação das fábricas ficou orçada em cerca de dois mil milhões de dólares. O programa inclui o relançamento da produção de algodão no país, matéria-prima necessária para dar suporte à actividade das fábricas.
Durante a reunião, foi aprovado o Relatório de Balanço do Plano de Caixa do Mês de Fevereiro de 2017, cujas despesas foram executadas em 70 por cento do montante programado e, por outro, a Programação Financeira referente ao II Trimestre de 2017, bem como o Plano de Caixa Mensal referente ao mês de Abril de 2017, que contém a projecção das entradas e saídas dos recursos financeiros do período em referência. As comissões Económica e para Economia Real do Conselho de Ministros apreciaram o projecto de Decreto Executivo sobre o Seguro para a Importação de Mercadorias, que visa controlar de forma efectiva os movimentos de capitais de Angola para o exterior, de modo a minimizar os reflexos negativos dessas transacções no equilíbrio das contas públicas. O Executivo foi informado sobre o memorando referente à constituição do Banco Postal, como instituição financeira que resulta de uma iniciativa dos Correios de Angola em parceria com a EGM Capital e C8 Capital, no sentido de contribuir para a dinamização da economia nacional, através da promoção da inclusão financeira e a formalização das actividades comerciais.
O Banco Postal, por enquanto o único com tais características, foi inaugurado na quarta-feira e nos próximos dias abre uma representação no Huambo. Trata-se de uma instituição financeira que desenvolve a sua actividade como correspondente na prestação de serviços bancários básicos em áreas desprovidas de serviços bancários, proporcionando acesso ao sistema financeiro.