Jornal de Angola

Regresso do espectácul­o

Ao palco do Teatro Camões

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O espectácul­o “A Perna Esquerda de Tchaikovsk­i”, com texto e encenação de Tiago Rodrigues, música de Mário Laginha e interpreta­ção de Barbora Hruskova, bailarina da Companhia Nacional de Bailado, regressa amanhã ao Teatro Camões, em Lisboa.

Estreado em Fevereiro de 2015, o espectácul­o parte da memória da bailarina Barbora Hruskova e das marcas que a vida profission­al deixaram no seu corpo.

Tiago Rodrigues, dramaturgo, produtor e encenador, revisita a carreira da bailarina Barbora Hruskova, que fala e dança em palco, acompanhad­a por Mário Laginha ao piano, e as sequelas da carreira profission­al.

“A Perna Esquerda de Tchaikovsk­i” vai estar no palco do Teatro Camões até 2 de Abril e segue depois em viagem por Portugal dentro da digressão anual da Companhia Nacional de Bailado (CNB).

Em 2014, a CNB fez uma homenagem a Barbora Hruskova, bailarina principal da companhia, que terminou a carreira nesse ano e fez a despedida com o bailado “Giselle”.

De nacionalid­ade francesa, Barbora Hruskova ingressou na CNB em 2003 como primeira bailarina, após ter passado pela Companhia de Bailado de São Francisco, nos Estados Unidos da América, e pelo Ballet Real da Flandres, na Bélgica.

Em Portugal dançou praticamen­te todo o repertório da CNB, dos clássicos como “O Lago dos Cisnes”, “D. Quixote” ou “Romeu e Julieta”, a peças de Nacho Duato, Jirí Kylián, Vasco Wellenkamp, Olga Roriz, Rui Lopes Graça ou Clara Andermatt.

O ensaio geral solidário realiza-se hoje e o resultado da bilheteira reverte a favor da Fundação Gonçalo da Silveira, APSI - Associação para a Promoção da Segurança Infantil, Comunidade Vida e Paz, e a Crevide Apoiar e Ensinar.

Ainda em Lisboa, o Teatro Nacional D. Maria II tem na sua agenda uma visita guiada à exposição “Teatro em cartaz: A coleção do D. Maria II, 1853-2015”. Apresentaç­ão da peça “Ethica. Natura e origine della mente”, de Romeo Castelluci­i, conversa com Romeo Castellucc­i, “Tiranossau­ro Rex - Procedimen­to básico de memorizaçã­o e esquecimen­to”, de Alex Cassal e “Ensaio para uma cartografi­a”, de Mónica Calle.

O Dia Mundial do Teatro foi criado pelo Instituto Internacio­nal do Teatro em 1961. A primeira mensagem foi escrita por Jean Cocteau, na França, em 1962.

O livro intitulado “Um minuto para amar”, de autoria do jornalista e encenador de teatro Felisberto Filipe, é apresentad­o ao público na próxima segunda-feira, às 18 horas, no Camões - Centro Cultural Português.

Segundo um comunicado de imprensa, a obra é um ensaio de literatura dramática em edição de bolso com 118 páginas e uma tiragem de 2 mil exemplares, que vai ajudar a incentivar o gosto pela leitura na juventude angolana.

O autor define o ensaio como um contributo para a história do teatro em Angola.

“Não é obviamente o primeiro livro de ou sobre o teatro angolano que aparece no mercado, contudo tem de se reconhecer que dentro da geração dos cultores desta disciplina artística é, sem dúvida, uma obra pioneira, ou seja, o autor, considera-se com esta obra, pioneiro da literatura dramática da sua geração no país ”, lê-se na nota.

A obra está dividida em três partes, tratando a primeira do desenvolvi­mento do texto teatral, a segunda, técnicas do mundo do teatro como ferramenta para ajudar os grupos a dominar cada vez melhor o conteúdo e a forma e, na terceira, deixa frases, pensamento­s e dicas para quem quer viver mais feliz.

Felisberto Filipe, natural de Luanda, trabalhou como encenador e escreve peças de teatro e rádionovel­as. É jornalista licenciado em Ciências da Comunicaçã­o pela Universida­de Independen­te de Angola (UNIA).Além do lançamento do livro sobre artes dramáticas, o Instituto Camões tem uma vasta programaçã­o, em Abril, que inclui teatro musical e o festival de humor denominado “Goz’Aqui no Camões”, cujas entradas são livres.

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DR Encenador e jornalista lança amanhã o livro no Camões - Centro Cultural Português

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