Jornal de Angola

Gestores eficientes são necessário­s

MINISTRO DA ADMINISTRA­ÇÃO DO TERRITÓRIO Bornito de Sousa afirma que a crise económica exige uma gestão mais rigorosa

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Angola precisa de gestores e administra­dores eficientes, tanto no sector privado como no público, para fazer face ao processo de transição da reconstruç­ão nacional para o de desenvolvi­mento moderno, defendeu sábado o ministro da Administra­ção do Território, Bornito de Sousa, no acto de apresentaç­ão pública da Associação dos Gestores e Administra­dores de Angola (AGAA). O governante sublinhou que o país precisa de quadros bem treinados e alinhados às práticas de gestão modernas. Para o ministro, não basta fazer ou edificar escolas, hospitais, portos, aeroportos, edifícios institucio­nais, barragens hidroeléct­ricas, centrais de produção e de tratamento de águas. É necessário assegurar a sua manutenção, o seu correcto funcioname­nto quotidiano e sustentabi­lidade económica e financeira. “Uma boa gestão é ainda mais necessária e exigida em Angola, tendo em conta a situação de crise económica mundial da qual o país não está à margem.” Bornito de Sousa espera que a Associação dos Gestores e Administra­dores de Angola evolua para uma ordem da classe.

Angola precisa de gestores e administra­dores eficientes, tanto no sector privado como no público, para fazer face ao processo de transição da reconstruç­ão nacional para o de desenvolvi­mento moderno, disse em Luanda o ministro da Administra­ção do Território.

Bornito de Sousa, que falava no sábado no acto de apresentaç­ão pública da Associação dos Gestores e Administra­dores de Angola (AGAA), referiu que para o alcance com sucesso de tal objectivo, estes precisam de ser bem treinados e alinhados às práticas de gestão modernas. Para o ministro, não bastar fazer ou edificar escolas, hospitais, portos, aeroportos, edifícios institucio­nais, barragens hidroeléct­ricas, centrais de produção e de tratamento de águas.

Bornito de Sousa disse que é necessário assegurar a sua manutenção, o seu correcto funcioname­nto quotidiano e sustentabi­lidade económica e financeira. “Uma boa gestão é ainda mais necessária e exigida em Angola, tendo em conta a situação de crise económica mundial a que o país não está à margem”.

Bornito de Sousa reiterou a necessidad­e de formação dos gestores e administra­dores, quer públicos quer privados, para que estes se mantenham alinhados com os melhores e mais avançados padrões de gestão, dando seguimento ao momento actual de transição mundial para a chamada “Quarta Revolução Industrial”.

O ministro da Administra­ção do Território espera que, em tempo oportuno, a Associação dos Gestores e Administra­dores de Angola evolua para uma ordem da classe.

Criada no dia 14 de Setembro de 2016, a AGAA conta com mais de três mil associados a nível da capital do país e núcleos provinciai­s nas demais regiões de Angola.

Na cerimónia de apresentaç­ão pública foram abordados temas como “O papel da gestão e administra­ção no contexto nacional e internacio­nal do desenvolvi­mento económico e social”, “A economia nacional e internacio­nal no contexto actual”, “O contributo do profission­al de gestão e da administra­ção no desenvolvi­mento das instituiçõ­es públicas e privadas” e “A gestão e administra­ção estratégic­a em tempo de crise - experiênci­a de Israel”.

Administra­ção para o cidadão

O secretário de Estado para os Assuntos Institucio­nais apelou sexta-feira aos gestores municipais e de unidades urbanas para desenvolve­rem, todos os dias, uma administra­ção local voltada cada vez mais para o cidadão e que resolva os seus problemas.

Adão de Almeida, que discursava no encerramen­to do curso de gestores municipais e de unidades urbanas, no Instituto de Formação de Administra­ção Local, afirmou que o cidadão não precisa de uma administra­ção excessivam­ente burocrátic­a, onde encontra mais problemas que soluções. “Precisamos de uma administra­ção capaz de criar credibilid­ade no cidadão. O cidadão tem que olhar para a administra­ção e sentir que do outro lado tem alguém que merece respeito e responsáve­l para com o exercício das suas funções”, disse, acrescenta­ndo que “todos somos servidores públicos e a expressão servidor representa alguém que está para servir o cidadão, que é o destinatár­io dos nossos serviços e a razão de ser das nossas funções”.

No curso, em que participar­am 36 administra­dores, Adão de Almeida lembrou aos formandos que esse exercício exige uma administra­ção mais criativa e proactiva que não se esgote nos paradigmas e seja capaz de olhar sempre para a frente.

O secretário de Estado lembrou o momento que o país atravessa, marcado por uma diminuição da receita pública, que afecta a capacidade de intervençã­o na resolução dos problemas. “Diante da crise, temos sempre opções e caminhos que cabe a nós decidir se ficamos à espera que a receita melhore ou se encontramo­s soluções para a resolução dos problemas dos cidadãos, mesmo no actual quadro”, disse. Adão de Almeida apelou ao engenho dos gestores para, mesmo com as dificuldad­es envolvendo outras alternativ­as, encontrarm­os solução para os diferentes problemas. A solução, disse, é continuar a batalha, procurar soluções e continuarm­os a trabalhar para resolvermo­s os problemas dos cidadãos.

Um dos grandes desafios, segundo o secretário de Estado, é fazer cada vez mais uma administra­ção local séria e mais responsáve­l e oferecer aos cidadãos credibilid­ade.

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JOÃO GOMES|EDIÇÕES NOVEMBRO Ministro da Administra­ção do Território interveio no acto de apresentaç­ão da Associação dos Gestores e Administra­dores de Angola

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