Mbanza Congo mais iluminado
Garantida a continuidade da aposta na resolução dos problemas sociais que afectam as populações
A capacidade de energia eléctrica na cidade de Mbanza Congo, na província do Zaire, foi reforçada, com a instalação de dois grupos geradores de 1.000 kva cada, nos bairros Martins Quidito e 4 de Fevereiro, que entraram em funcionamento na quinta-feira. A entrada em funcionamento aconteceu numa cerimónia presidida pelo governador provincial, Joanes André.
O responsável do departamento da área técnica da ENDE, Filipe Domingos, esclareceu que, com a instalação de grupos geradores, a empresa repôs o consumo de energia eléctrica a 1.718 clientes residentes nos bairros Martins Quidito e 4 de Fevereiro.
“Fizemos a reposição dos geradores que se encontravam avariados, mas o novo tem mais capacidade em relação ao antigo”, disse Filipe Domingos, esclarecendo que a ENDE pretende melhorar o fornecimento de energia eléctrica da cidade e atender mais consumidores.
A administradora municipal de Mbanza Congo, Nzuzi Makiesse, garantiu a continuidade da aposta na resolução dos problemas da população, nos sectores da Energia e Águas para melhorar as suas condições de vida. “O problema de energia e água na cidade de Mbanza Congo está resolvido com a instalação de novos grupos geradores em todos os bairros. Também está a ser ampliada a Estação de Captação de Água”, disse. Nzuzi Makiesse informou que acções do género serão extensivas aos bairros 11 de Novembro, zona das 100 casas e noutras áreas adjacentes. A instalação de novos grupos geradores é uma das soluções encontradas pelo governo provincial para minimizar a questão da energia eléctrica, enquanto se aguarda pela conclusão do Ciclo Combinado do Soyo. Os municípios do Soyo e do Nzeto já beneficiam de energia eléctrica 24 horas dia, abastecida a partir da subestação eléctrica do Nzeto.
Tal como a energia eléctrica, a água deixou de ser um problema . Deste modo, mais de 200 mil habitantes do município de Mbanza Congo, Zaire, vão dispor de água potável a partir deste ano, com a instalação de um total de 722 chafarizes, anunciou ontem o director provincial da Energia e Águas.
António Sambo Mussito referiu que as autoridades do município pretendem ainda que, dentro de 36 meses, altura em que terminam as obras do projecto, se façam 12 mil ligações domiciliares e se instalem 12.837 torneiras em todas as regedorias e bairros da cidade de Mbanza Congo.
O director da Energia e Águas explicou que está em curso, na antiga capital do Reino do Congo, o projecto de reabilitação e ampliação da Estação de Captação e Tratamento de Água (ETA), para que a cidade de Mbanza Congo receba água de qualidade a partir do rio Lueji, localidade que dista cerca de três quilómetros da sede municipal.
António Mussito admitiu que os actuais 300 metros cúbicos por horas, fornecidos actualmente à população, são insuficientes para atender a procura demográfica, devido ao crescimento populacional da cidade de Mbanza Congo.
O director provincial avançou que o projecto vai servir para redobrar a produção de água de 300 para três mil metros cúbicos por hora.
António Mussito referiu que a Direcção Provincial da Energia e Águas vai construir um tanque de água, com capacidade para armazenar dois mil metros cúbicos.
O programa vai permitir que “todas as localidades de Mbanza Congo beneficiem de água canalizada, distribuída através de chafariz”, disse o director provincial da Energia e Águas. A cidade de Mbanza Congo é constituída por cinco bairros, Martins Quidito, Sagrada Esperança, 4 de Fevereiro, Álvaro Buta e 11 de Novembro e uma população estimada em mais de 200 mil habitantes.