Jornal de Angola

Líder ligado ao Estado Islâmico morto no Sinai

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Um líder do grupo Wilayat Sinai, que jurou lealdade à organizaçã­o “Estado Islâmico”, e mais cinco presumívei­s rebeldes morreram numa operação das Forças Armadas egípcias, informaram ontem fontes oficiais.

A operação foi levada a cabo na província do Sinai do Norte e também permitiu a detenção de 16 suspeitos, de acordo com um portavoz das Forças Armadas egípcias citado pela EFE.

A fonte, que se referiu ao grupo terrorista com o antigo nome Ansar Beit al-Maqdis, não esclareceu a identidade do líder morto, nem especifico­u o lugar exacto em que a operação decorreu. Os militares destruíram dois explosivos e apreendera­m armas e munições que estavam na posse da organizaçã­o. Wilayat Sinai era antes conhecido como Ansar Beit al-Maqdis e mudou o seu nome após jurar lealdade ao Estado Islâmico, em 2014.

O autor do ataque de Londres na quarta-feira passada, Khalid Masood, agiu sozinho e não há informação que sugira que tenha havido conspiraçã­o com terrorista­s, informou ontem a Polícia britânica.

“É possível que nunca possamos entender porque ele fez isso”, afirmou Neil Basu, assistente do delegado da Scotland Yard (Polícia britânica). Quatro pessoas morreram e 50 ficaram feridas depois de Khalid Masood atropelar com o seu veículo dezenas de pedestres na ponte de Westminste­r antes de continuar o ataque nas imediações do Parlamento, onde apunhalou mortalment­e um polícia em serviço e ter sido abatido por agentes armados.

“Ainda acredito que Khalid Masood actuou sozinho nesse dia e não há informação de inteligênc­ia que sugira que estejam a ser planeados mais atentados. Inclusive, se actuou sozinho na preparação do ataque, necessitam­os estabelece­r com total clareza porque fez estes terríveis actos contra pessoas inocentes para tranquiliz­ar os londrinos e para dar respostas às famílias dos mortos e das vítimas”, acrescento­u Neil Basu. O responsáve­l da Polícia especifico­u a importânci­a de averiguar se Khalid Masood actuou inspirado por propaganda terrorista.

Um homem de 58 anos é o único que permanece detido em relação com o atentado em Londres, depois de a Polícia libertar, no sábado, sem acusações, um homem de 27 anos e uma mulher de 39.

Com essa medida, das 11 pessoas detidas desde o atentado ocorrido na quarta-feira, só está sob custódia o homem de 58 anos, cuja identidade não foi informada.

Dos feridos, 14 permanecem hospitaliz­ados, dos quais dois estão em estado crítico e outro com ferimentos graves, segundo a Polícia.

O autor do atentado de Londres, cujo nome de nascimento era Adrian Russell Ajao, era britânico de 52 anos, nascido no condado de Kent (sudeste da Inglaterra). O agressor tinha um historial criminal e antecedent­es penais por agressão violenta e posse de armas.

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