Nono curso aberto hoje
O nono curso técnico profissional de construção civil do Centro de Formação Profissional de Construção Civil e Indústria de Materiais de Construção (CEFOPROF), em Benguela, é aberto hoje com 276 alunos.
A informação foi avançada no sábado, na Catumbela, pelo director pedagógico do centro, César André, que disse estar o curso distribuído por 15 especialidades.
O gestor escolar, que falava por ocasião do 8.º aniversário da instituição, assinalado a 19 de Março, informou que, entre os matriculados, estão 184 alunos nos cursos normais, com duração de oito meses, que vão receber formação nas áreas de desenho de construção civil, construção e manutenção de vias, gestão e execução de obras, medição e orçamento, topografia, soldadura industrial e instalações prediais. Os restantes alunos estão distribuídos pelos cursos de extensão, que têm como opções a electricidade industrial, hardware e software, câmaras de vigilância, redes de computadores, refrigeração, ladrilho, electrónica básica e higiene e segurança no trabalho.
O Centro de Formação Profissional de Construção Civil e Indústria de Materiais de Construção foi inaugurado a 19 de Março de 2009, ao abrigo do Decreto Executivo conjunto n.º 38/09 de 26 de Maio, e já formou 2.362 técnicos.
Como condição para o ingresso, os candidatos devem ter no mínimo 17 anos e a 7.ª classe como habilitações literárias.
Um extenso grupo de pessoas, entre mulheres e homens, marchou no sábado nas ruas de Caxito, capital da província do Bengo, contra a violência doméstica. A manifestação deu ênfase à necessidade da população de actuar, com denúncias às autoridades, contra todo o tipo de violência.
Durante a manifestação organizada pela Associação da Mulher Polícia de Angola (AMPA), a secretária provincial, Ana Leitão Ribeiro, disse que medidas adequadas devem ser tomadas para educar a população e responsabilizar os prevaricadores.
Ana Leitão Ribeiro declarou que a mulher polícia deve empenhar-se na luta contra os actos de violência nas famílias e comunidades para que sejam erradicados da sociedade. “A mulher polícia trabalha no garante e manutenção da ordem e tranquilidade públicas”, declarou a responsável da AMPA no Bengo, que convocou todas as associadas para estarem activamente envolvidas na mobilização das famílias, vizinhos, colegas e amigos em torno do combate à violência doméstica.
A secretária provincial pediu às mulheres que denunciem todo o tipo de actos de violência e que tenham respeito pelos seus parceiros, sendo essa uma forma de contribuírem para uma sociedade mais sã.
Na província do Bengo foram registados no ano passado pelo Centro de Aconselhamento Familiar, da Direcção Provincial da Família e Promoção da Mulher, 263 casos de violência doméstica, menos 45 em comparação com 2015, sendo a diminuição resultante da intensificação de acções de esclarecimento através de palestras e seminários.